quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Teoria de Quinta

A sorte vale mais que o esforço

Quem tem sorte, invariavelmente, tem sucesso. Quem tem esforço, nem sempre. Pode ser sabotado por chefes cruéis, por mercados em crises, por concorrentes desonestos. Só pode ser por isso que as pessoas desejam boa sorte umas para as outras. Nunca conheci ninguém que tivesse me desejado: “Bom esforço, Raul.”

Se Deus, antes de você nascer, lhe fizesse uma pergunta: prefere ser uma pessoa sortuda ou esforçada, o que você escolheria? Nem precisa responder. A sorte salva de acontecimentos trágicos, promove pobres mortais em milionários. O esforço pode até resultar em êxito, mas vem sempre carregado de suor, bolhas nos pés, calos nas mãos.

Quem tem sorte só precisa esperar que as coisas caiam do céu: amores, amigos, promoções, bilhetes premiados da loteria...

O único problema: a sorte depende de N fatores, fatores incontroláveis à nossa vontade. Não é passível de ser criada a partir de uma fórmula, não é possível ser rastreada. A sorte tem vontade própria. Aparece quando quer e foge da compreensão da natureza humana, dos seres galácticos ou dos produtos transgênicos. Agora o esforço, bem, o esforço só depende de você. Vai esnobá-lo?

Boa sorte!

3 comentários:

Anônimo disse...

Às vezes, o esforço em sua forma adjetivada é um eufemismo para mascarar a falta de talento.
"Esse menino é tão esforçado!"

Anônimo disse...

Sorte de quem tem sorte.
Esforço para quem tem esforço.

Anônimo disse...

O ideal é quando as duas coisas se completam. Como no caso da Luciana Gimenez(s).