quinta-feira, 31 de julho de 2008

Eu quero menos. E desejo o mesmo para você


O último post do Matheus me inpirou a relaxar, a postar nada ontem. E me fez lembrar de um comercial para as Havaianas que, ao contrário do discurso recorrente da propaganda (esse que vive pregando o exagero), faz uma ode ao menos. Evandro Mesquita declama:

Eu quero menos.
Menos roupa.
Menos cabeça quente.
Menos falta de tempo.
Menos resolver tudo por e-mail.
Menos distância.
Ah, eu quero menos para mim.
E que saber? Eu desejo o mesmo para você.

Havaianas. As legítimas.

Viva mais. Viva o menos!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Que tal fazer nada?



É dificil que haja nos dias de hoje um sujeito que não esteja atrasado, ocupado ou estressado.

A pressa constante para cumprir todas as atividades do dia-a-dia de forma produtiva e eficiente tornou-se um vício. Por isso é tão difícil parar,desconectar.
Ficar sem fazer nada parece perda de tempo e ao mesmo tempo, gera ansiedade e sentimento de culpa.

Preocupado com tudo isso, o designer Marboh (Marcelo Bohrer) fundou o Clube de Nadismo, com o objetivo de criar um momento especial que oferece a oportunidade rara de efetivamente parar e não fazer coisa alguma.

Marboh vira e mexe inventa alguma forma de tirar as pessoas da mesmice intelectual. É o criador dos óculos de silicone, do design das roupas cyberorgânicas que virou atração do hotspot, do capacete afanofótono, entre outras coisas.

O Cube é alicerçado por quatro diretrizes básicas:

1. STOPNJOY!
Este tempo é totalmente seu para que você desfrute o fazer nada sem pressa.

2. ENTREGUE-SE!
Abandone a intenção de fazer nada. Esqueça qualquer objetivo, o nadismo não tem nenhum propósito.

3. SOSSEGUE!
Privilegie o silêncio e a imobilidade.

4. OBSERVE!
Evite ocupar-se mentalmente. Deixe a mente vagar como as nuvens.

A pretensão, segundo Marcelo, é que chegue o dia que a palavra estresse fique obsoleta. Será possível?

Para saber mais é só clicar www.clubedenadismo.com.br

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A beleza é contagiante



Começou a ser veiculado o novo filme da campanha "Acredite na beleza" de O Boticário. Assim como o anterior, esse é muito bom. O comercial mostra uma mulher que sai de casa depois de se arrumar e contagia a todos com a sua beleza. As pessoas vão ficando mais vaidosas ou tendo atitudes bacanas à medida em que tem contato com a modelo principal.

O destaque mais uma vez fica para a trilha musical. Produzida exclusivamente para este filme de O Boticário, traduz de forma leve, otimista e descontraída o novo conceito de comunicação da empresa: O Boticário. Acredite na beleza.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

E se não existissem sinais de "Pare"?

É, e se não existissem sinais de "Pare"? Como seria o briefing? Quais seriam as opiniões dos clientes após a apresentação da primeira criação? Assista ao vídeo. Você vai se identificar...

Fonte: estalo.org

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Twix. A mais nova fonte de inspiração para os publicitários brasileiros


Biscoooooito! Carameeeeeelo! Chocolaaaaaate! Este comercial fantástico criado há dois anos pela Almap para o Twix é a nova fonte de inspiração para os publicitários brasileiros.

A fórmula utilizada pela Giovanni+DraftFCB para divulgar o novo sabor Queijo do biscoito Club Social, da Kraft Foods é a mesma: os ingredientes são personificados, são pessoas reais que um dia se encontram e assim formam um novo produto para o bem geral da população. Veja abaixo:

E tem mais, essa mesma estrutura criativa inspirou a Publicis Brasil para criar a história de amor de Pedro Saboroso e Ana Flora Saudável, jovens de famílias rivais que, por ironia do destino, se unem pelo desejo comum de comer um biscoito saboroso e saudável. O cliente é a nova linha de biscoitos na Nestlé à base de cereais integrais.


Para finalizar, nada contra um comercial inspirar outro. Apenas uma constatação: o comercial do Twix é infinitamente melhor que os outros dois. Seja no texto, seja no tom.

terça-feira, 22 de julho de 2008

E se a morte parar de matar?


Acabei de reler o livro “Intermitências da Morte”, de José Saramago, o primeiro escritor de língua portuguesa a faturar o Prêmio Nobel da Literatura. O enredo é soberbo. Desafia e provoca a imaginação do leitor o tempo todo: um belo dia a morte decide parar de matar. Cansada de ser vista como a grande vilã da humanidade, resolve não mais cumprir a sua nobre e vital missão. Quer dar uma lição em nós, pobres mortais.

O que acontece a partir daí é uma sucessão de pequenas grandes histórias sobre poder, relacionamento familiar, dinheiro. Como as funerárias, os hospitais, os abrigos para idosos poderão sobreviver sem a morte? Hein??

Recheada de ironia, a leitura não é das mais fáceis. Mas não por esse motivo. Saramago usa uma pontuação diferente, principalmente nos diálogos, enxertados no meio do texto, junto com as ponderações do narrador.

Não é fácil. Por isso é bom. Quem não leu leia. Rápido. Não dá para morrer sem.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

A internet nos aproxima ou nos afasta?


Recentemente vivenciamos um período “off-line”, provocado por problemas na central de internet da telefônica. Alguns disseram que foram os hackers. Outros “sobrecarga” no sistema. Ouvi até que havia sido uma ação de guerrilha, rsrs.
Para surpresa de muitos, hoje à tarde, o site de relacionamento Orkut, pertencente a gigante Google, entrou em manutenção, segundo informa na própria página da rede.
Como sabemos, milhares de pessoas devem estar se remoendo nesse exato momento, tentando saber que “diabos” aconteceu. O que fazer agora? Como ficamos sem internet ou sem Orkut? O speed voltou a funcionar a alguns dias e o Orkut, pelo que me informei, só voltará na manhã do próximo sábado (25/7).
Isso serve pra reforçar um assunto que abordei com amigos recentemente e que inspirou, inclusive, uma campanha publicitária que a Agência Abelha Rainha de Ribeirão Preto, da qual faço parte, criou para um de seus clientes.
Já observaram o quanto estamos dependentes de nossa própria criação? Como deixamos de ser nós mesmos, de fazer o que gostamos, de nos relacionar de verdade? Estamos negando a própria natureza humana. Até aonde isso vai?

As Oito Alfinetadas na Publicidade

Estou de férias. Por isso não acompanhei o IV Congresso Brasileiro de Publicidade de perto, como eu faria normalmente. Acabei não lendo todas as notícias, coberturas, textos, debates, repercussões, etc. Mas li esse primoroso texto do Alexandre Gama, da NeoGama/BBH. De tão primoroso, resolvi transcrevê-lo aqui. É a pura verdade. Pensemos a respeito. Façamos algo a respeito.

AS OITO ALFINETADAS NA PUBLICIDADE
Por Alexandre Gama

Quando eu procurava uma imagem que ilustrasse a necessidade de resgate da importância e seriedade da publicidade, me veio à mente a imagem do bonequinho de vodu com seus alfinetes. São muitas as alfinetadas que a publicidade e a comunicação têm levado. Algumas masoquistamente auto-infligidas, outras por mãos leigas. E oito desses alfinetes são, para mim, os principais problemas éticos que precisam de reflexão e ação da nossa indústria para serem removidos definitivamente do corpo da categoria.

1. Opinião pública negativa:
Existe, historicamente, uma percepção negativa da publicidade. Ela é fruto da visão rasa e simplista de que vários problemas da sociedade de consumo são de responsabilidade da publicidade. Mas, tendo a publicidade apenas a função de voz da indústria e dos produtos e marcas que dela se utilizam, essa visão é o equivalente da “síndrome do mensageiro”, em que, para se eliminar um fato que não agrada, se mata quem traz a notícia do fato.Além de rasa e simplista, essa é, obviamente, uma visão injusta. O que tem de estar em xeque e em constante evolução é o próprio conceito de sociedade de consumo. E podemos perfeitamente migrar para uma sociedade de consumo responsável, mas não será simplesmente calando a publicidade que se chegará a ela.

2. Mensalão:
Esse é um alfinete que espetaram fundo no coração da ética da publicidade. Foi o maior dano que se causou à imagem da profissão e do publicitário na história. Por causa de duas pessoas, milhares de profissionais sérios tiveram sua atividade manchada e questionada. É o nosso equivalente do Holocausto. Não podemos esquecer nunca desse episódio, sob risco de vê-lo repetir-se. A publicidade é a alma do negócio e não a mala do negócio.

3. Cerceamento à liberdade de expressão comercial:
É um alfinete que empurram cada dia um pouquinho mais fundo. Com tantos projetos tramitando para “regular” a publicidade, corre-se o risco de ver, além de um flagrante desrespeito à base da Constituição, o cerceamento a liberdades mais amplas e fundamentais. Lembrando Julio Cortázar: “Um dia eles vêm e roubam uma flor do seu jardim e você não faz nada. No dia seguinte, eles tiram o capacho da porta da sua casa e você não faz nada. Até o dia em que eles entram na sua casa para levar você. E aí já é tarde para fazer alguma coisa.”.Como publicitários e cidadãos, não podemos esquecer que o preço da liberdade é a eterna vigilância.

4. Falta de esprit de corps:
Um alfinete auto-infligido. Até agora não tem havido união em torno dos pontos básicos do negócio e da prática da profissão.Tem sido cada um por si, Deus pra quem for mais esperto.As lideranças atuais das agências têm grande parcela de culpa nessa situação e a nova geração tem a chance e a missão de mudar isso. O 4º Congresso é na verdade, a meu ver, o Ground Zero dessa mudança. A simples realização dele já pode iniciar uma guinada em direção ao estabelecimento de um esprit de corps que hoje é inexistente.

5. Concorrência predatória:
Depois do “mensalão”, essa é uma das alfinetadas éticas mais doídas que a publicidade tem levado. As concorrências privadas precisam de regras claras, de clientes que as conheçam e respeitem e de agências que não as burlem. Para começar, minha sugestão é que toda concorrência que um cliente queira fazer seja iniciada com registro na ABAP e na ABA. As duas entidades então informam ao CENP, e o mercado como um todo fica ciente de que um processo de concorrência foi iniciado de forma transparente. Agindo dessa forma, a empresa tem a chance de esclarecer eventuais dúvidas e de se inteirar do código de ética e das práticas responsáveis do negócio da comunicação, sem desculpas de eventual desconhecimento de como deve realmente ser uma concorrência séria e profissional.
Outra proposta: todas as concorrências devem ser remuneradas, por um valor a ser estipulado e acordado entre a ABA e a ABAP.
Por fim, a todas as agências que esquecem que até na selva há regras que preservam a própria selva fica estipulado:1. Não fazer proposta de remuneração zero para ganhar concorrência (como tem acontecido freqüentemente nestes últimos anos).2. Não quebrar o nível da taxa de remuneração contrariando o CENP. 3. Não fazer (ou aceitar) oferta de devolução de BV para ganhar o processo. 4. Não utilizar equipes de outras agências de um mesmo grupo que esteja em determinada concorrência, num flagrante engodo ao cliente, que assim não estará avaliando o que a agência realmente é. Além disso, essa prática é uma total deslealdade para com as agências concorrentes e o processo.
Na verdade, os processos de escolha de agência devem ser preferencialmente por apresentação de suas credenciais, cases, filosofia, clientes e trabalhos, sem concorrência de trabalho especulativo. São esses elementos palpáveis que mostram, na linha do tempo, quem essa agência é. Essa é a melhor maneira de escolher um parceiro estratégico tão importante. Agência não é carro e não se escolhe por um mero test-drive.

6. Inconsciência da própria importância:
Sem autoconhecimento não há consciência. E, sem consciência, como haver ética? Conhece-te a ti mesmo. E, para termos mais conhecimento sobre a importância dessa indústria, aqui vão alguns números. A comunicação movimenta R$ 57 bilhões como receita total. Paga mais de R$ 6 bilhões em impostos e taxas. Participa de 106 mil empresas e emprega 640 mil pessoas, pagando quase R$ 7 bilhões em salários e obrigações trabalhistas. Isso sem falar das universidades e cursos, que são os mais procurados do país. De posse desses números é que a publicidade deve se fazer respeitar e se dar ao respeito. Este não é qualquer negócio e não pode ser tratado e se tratar como um negócio qualquer.

7. Baixa atuação como categoria:
É curioso como, estando no ramo de construir percepção para marcas, temos sido pouco competentes em construir a nossa própria. O 4º Congresso foi o primeiro passo mais sério nessa direção, mas em vez da 4a edição já deveríamos estar na quadragésima. Tem que haver um congresso por ano ou bienalmente. A indústria da comunicação tem que se comunicar.

8. (In)sustentabilidade:
Essa é a grande questão ética do século e a nossa indústria não pode fugir dela. Independentemente de categoria profissional, porque é da categoria humana. Cada elo da cadeia da indústria da publicidade ― das agências e veículos às produtoras e fornecedores ― tem que se envolver seriamente com essa questão. Nosso papel na sociedade de consumo não é só o consumo, é também a sociedade. A NEOGAMA/BBH pratica a sustentabilidade ativamente como empresa e também criando idéias nessa área para os clientes, como o caso do Banco do Planeta, que em menos de um ano já aplicou mais de R$ 200 milhões na sustentabilidade e, em parceira com o Governo do Amazonas, criou a Fundação Amazonas Sustentável. Por tudo isso, para “resgatar” a imagem da publicidade e do publicitário, precisamos ir além do blá-blá-blá no trato dos nossos problemas mais crônicos e adotar as soluções que fazem da ética mais que uma palavra escrita. Afinal, comunicação começa com “comunica” mas termina com “ação”.

Alexandre Gama - presidente e diretor geral de criação da Neogama/BBH

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Grandes comerciais de TV - Postos Ipiranga

Não é de hoje que a Talent mata a pau com a sua campanha para os Postos Ipiranga. Sou fã de carterinha. É uma perfeita combinação entre inteligência, bom humor e criatividade.

Aqui vão dois dos comerciais mais recentes: um para vender a promoção Gol de Placa (quem disse que por ser promocional um comercial tem que ser chato, agressivo e/ou direto?)

O outro comercial é para vender a qualidade do combustível dos postos. Sempre respeitando o conceito: "Apaixonados por carro como todo brasileiro."

- Pai, o Tony me chamou de Maria Gasolina.

Após breve silêncio, o pai: "Comum ou aditivada?"

Hilário. Palmas para a Talent.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O amor ideal existe? Comercial para o Mercado Livre

Mais um comercial em que a música dá o tom. I Fall In Love With You de Aselin Debison.

I fall in love with you

There's nothing nothing I can do

I fall in love with you

So I run run run to you

I'll find the way is never too late I give you my word

I'll find the place is never too late

For love

Loving you

Loving you

My love

Conceito: O amor ideal existe. Encontre-o no Mercado Livre.com.

Apesar de passar toda hora, toda hora (cuidado com a saturação!) nas tevês por assinatura, eu gosto. Bastante. É óbvio: uma boa trilha faz toda a diferença. Veja o site: http://www.oamorideal.com/

terça-feira, 15 de julho de 2008

Anúncio seqüencial para o Boticário





Gosto muito dessa campanha da Almap. Provoca a reflexão.
Faz pensar.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Internet inspira clipe musical


A Banda norte-americana Weezer parodiou os vídeos mais populares do You Tube em seu mais novo clipe "Pork & Beans", utilizando as pessoas comuns que se tornaram celebridades instantâneas graças a internet. O clipe por sinal ficou muito bacana e serviu para mostrar a todos que ainda duvidam o impacto da internet na comunicação.

Miss Universo 2008




A 57ª edição do concurso Miss Universo ocorreu em 13/07, em Nha Trang, Vietnã. A vencedora foi a Miss Venezuela Dayana Mendoza, de 21 anos. Como premiação, além da fama e do reconhecimento, a miss irá participar da segunda temporada do programa Pageant Place, na MTV americana. Além disso, recebeu uma nova coroa (avaliada em US$ 120 mil) confeccionada pela empresa vietnamita Phu Nuan Jewelry.
O Brasil não ganha o Miss Universo há 40 anos. Na edição do ano passado, a Miss Brasil Natália Guimarães ficou em segundo lugar, perdendo para a japonesa Riyo Mori. Este ano, apesar da torcida, a Miss Brasil Natália Anderle não foi classificada para a final. Agora é aguardar 2009 e, enquanto isso, apreciar a classe e a beleza da inspiradora Miss Universo Dayana Mendoza.

domingo, 13 de julho de 2008

La pelota

Andando pelas ruas de Buenos Aires só fiz confirmar o quanto os argentinos são loucos por futebol. Veneram Maradona de uma maneira impressionante; o Boca Juniors é uma religião. Quando pisei no templo, La Bombonera, senti um arrepio, uma coisa inigualável.

No mesmo instante lembrei de um comercial da Quilmes que explora essa mágica.



Sensacional.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Novo comercial do Peugeot 307. A música é quem faz todo o clima

Música de Patrícia Coelho, "Let's Go The Way You Know".

I want you here

I want you everywhere

Please just stay with me

You're the one I care

It's like a dream coming true

The stars keep shining

And the sky is blue

You make me happy

And you make me smile

When we are together

When you're by my side

Let's go, the way you know

Let's go, the way you know

Eu te quero aqui

Eu te quero em qualquer lugar

Por favor, fique somente comigo

Você é o único que cuido

É como um sonho vindo a verdade

As estrelas sustentam o brilho

E o céu é azul

Você me faz feliz

E você me faz sorrir

Quando você está ao meu lado

Vamos da maneira que você sabe

Vamos da maneira que você sabe

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Qual campanha é melhor: Boticário ou Natura?

Logo após a Natura lançar a campanha para a sua linha de comésticos Tododia (post abaixo), entrou no ar a nova campanha de O Boticário. Criada pela AlmapBBO, é a maior campanha institucional da história da marca.

"Por meio de pesquisas com mais de 2 mil consumidores, o Boticário identificou que quando as pessoas se sentem mais bonitas, para elas tudo fica mais vibrante, alegre e colorido. Elas ficam mais felizes, dispostas e com atitude para vivenciar as coisas boas do dia-a-dia", afirma Andrea Mota, diretora de marketing e vendas de O Boticário.

“A linha criativa do filme procurou mostrar que as pessoas querem, sim, ficar mais bonitas, e encontram em O Boticário um caminho para potencializar a sua beleza”, explica Marcello Serpa, sócio e diretor geral de criação, da Almap.

Enquanto o comercial mostra um mundo monocromático, cinza, onde as mulheres são todas iguais, padronizadas, nas roupas e no corte curto de seus cabelos, o texto pergunta:

Não seria bom viver em um mundo sem vaidade?
Em um mundo onde a imagem não tivesse importância?
Onde a beleza não fosse valorizada?
Não seria bom viver nesse mundo?
Não, não seria.
Acredite na beleza.
O Boticário.

E aí, qual campanha é a melhor: a Natura, do post abaixo, ou aqui, de O Boticário?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Será que Raul Seixas inspirou a nova campanha da Natura?

A Taterka lançou uma campanha para a linha Natura Tododia. A idéia é mostrar que o cotidiano também tem poesia e assim convidar as pessoas a viverem o dia-a-dia de forma gostosa.

"Nossa intenção com a campanha é mostrar que é possível transformar cada pequeno momento do nosso dia. Basta um olhar diferente, mais intenso, para tudo que está à volta, começando com pequenas coisas, como os cuidados diários com o corpo”, diz Eduardo Costa, Dir. de Marca e Comunic. da Natura.

O texto do comercial de 45" diz:

A idéia é a rotina do papel
O céu é a rotina do edifício
O início é rotina do final
A escolha é a rotina do gosto
A rotina do espelho é o oposto
A rotina do jornal é o fato
A celebridade é a rotina do boato
A rotina da mão é o toque
A rotina da garganta é o rock
O coração é a rotina da batida
A rotina do equilíbrio é a medida
O vento é a rotina do assobio
A rotina da pele é o arrepio
A rotina do perfume é a lembrança
O pé é a rotina da dança
Julieta é a rotina do queijo
A rotina da boca é o desejo
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza
Toda rotina tem sua beleza. Descubra a sua.
Nova linha Natura. Todo dia.

A locução intercala uma voz feminina e outra masculina. A voz masculina é grave, 'arnaldoantunesca'. Já a estrutura do texto lembra muito a música Caminhos de Raul Seixas e Paulo Coelho. Veja o clipe abaixo e em seguida a letra. Serviu de inspiração?

Assim como
Todas as portas são diferentes
Aparentemente
Todos os caminhos são diferentes
Mas vão dar todos no mesmo lugar
Sim
O caminho do fogo é a água
Assim como
O caminho do barco é o porto
O caminho do sangue é o chicote
Assim como
O caminho do reto é o torto
O caminho do risco é o sucesso
Assim como
O caminho do acaso é a sorte
O caminho da dor é o amigo
O caminho da vida é a morte

terça-feira, 8 de julho de 2008

Fotos de Sophie Broadbridge, de Londres









Sophie fotografa para clientes como Stella Artois, Philips e Volkswagen. Além disso, realiza trabalhos para a linha editorial. Sua incrível sensibilidade a tornou famosa e reconhecida, capaz de produzir imagens quase “tácteis.”

Concordo. Algumas de suas fotos parecem saltar da tela e tocar quem as vê. Veja mais:

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Engajar ao invés de falar


Muito bom esse texto do Fabiano Coura, planner da Neogama BBH. Aqui vai resumido, quem quiser ver na íntegra, clique aqui: http://www.fabianocoura.com/10mandamentos/

1. Oferecer comunicação como serviço
Esse mandamento está baseado no Princípio da Troca de Valores, que define uma condição fundamental para que as pessoas queiram estabelecer um diálogo profundo e de confiança com uma determinada marca. A regra é muito simples: as pessoas sempre querem algo em troca de sua atenção e dedicação (e querem cada vez mais). Lembre-se: no momento em que sua comunicação for percebida como um serviço – como algo útil e importante na vida de seus consumidores – a sua mensagem atinge uma relevância máxima.

2. Convidar para a participação
A Internet levou a participação a um nível jamais experimentado pelos consumidores e inseriu um quinto “P” nos artigos dos maiores pensamentos de nossa indústria. Ao invés de assistir passivamente, as pessoas aprenderam a usar e a manipular os canais de comunicação. Em outras palavras, os consumidores descobriram o imenso poder da participação e da colaboração e possuem todas as ferramentas necessárias para exercê-lo. Pense sempre nas oportunidades que sua marca tem para se aproveitar dessa tendência irreversível. De que forma ela pode atender a esse desejo de participação de seus consumidores, oferecendo oportunidades para que eles possam interagir e se envolver?

3. Envolver com histórias
Estudos recentes demonstram que aproximadamente um terço das conversas entre duas ou mais pessoas inclui citações de marcas, produtos ou serviços. Pense nisso. Ora estamos reclamando do nosso celular, ora recomendando um restaurante novo, ora falando sobre um produto novo que acabamos de experimentar. Por que trazemos a esse nível tão pessoal a nossa interação com os produtos e serviços que consumimos? A explicação é óbvia: as marcas fazem parte da nossa vida. Lembre-se: estórias valem mais do que features. Comece refletindo sobre aquilo que sua marca tem de interessante e envolvente para contar. Como essas estórias poderiam aumentar o desejo pela marca? Como podemos incentivar para que elas sejam replicadas e ganhem o mundo?

4. Explorar vínculos emocionais
Aprendemos na escola que os serem humanos são os únicos animais racionais desse planeta. Você ainda acredita nisso? Todas as nossas decisões são de alguma forma moldadas ou validadas pelas nossas emoções. Em nossas reações dificilmente ocultamos nossas emoções, pois elas sempre prevalecem, mesmo que instintivamente. Como publicitários e marqueteiros, sabemos que para vender precisamos atingir primeiro o coração, para depois alcançar o cérebro. Dessa forma, vender nada mais é do que capacitar o consumidor a reconhecer o valor emocional daquilo que estamos oferecendo.

5. Recrutar para causas nobres
A preocupação com o próximo, com o meio ambiente e com o futuro tem estado cada vez mais em evidência. Fatos concretos aterrorizam a população e trazem para perto uma realidade que jamais esteve tão próxima: tsunamis, conflitos que reforçam a injustiça e a desigualdade das nações, terrorismo. No meio de todos esses acontecimentos estão as empresas e suas marcas, com a responsabilidade social e ambiental de tornar a vida de seus consumidores melhor. Nesse cenário, recrutar e envolver seus consumidores com causas nobres passa a ser uma oportunidade maior para as empresas, mas que deve ser dominada com muita responsabilidade.

6. Envolver através de polêmicas
Polêmica é muito mais do que uma palavra que carrega risco, divergência e discórdia no seu significado. Polêmica é a arte de causar controvérsias. É um importante ingrediente para estimular disputas. É aquela perspectiva sutil e discordante que gera um debate, que cria uma diferença sobre a qual vale a pena discutir, gritar e até lutar. Buscar insights relacionados a forma como as pessoas recebem, se envolvem e disseminam certas polêmicas sempre foi crucial para marcas, pois polêmicas geram conversas e conversas criam e sustentam marcas. O que vem acontecendo ao longo dos últimos anos – e torna essa categoria de insights ainda mais poderosa – é o crescimento acelerado e irreversível da quantidade e da penetração de plataformas digitais destinadas a estimular, documentar e alastrar essas conversas.

7. Disponibilizar conteúdo diferenciado
... na “Economia da Atenção” o tempo se torna o recurso mais raro e mais caro na vida das pessoas, e a atenção e a dedicação dos consumidores devem ser conquistadas e recompensadas. Disponibilizar conteúdo diferenciado começa com um levantamento de conteúdos relevantes relacionados à sua marca. Um conteúdo pode ser baseado em utilidade, diversão ou educação O importante é saber que um bom conteúdo certamente sempre terá audiência e certamente elevará a relevância de sua mensagem.

8. Levar diversão à vida das pessoas
As mentes das pessoas têm se infestado de preocupações e aborrecimentos na mesma velocidade em que nossa sociedade se torna (ainda) mais complexa. Em meio ao caos, uma grande verdade humana permanece: a de que a alegria continua sendo a cura para todos os males da alma humana. Em um mundo onde a crescente quantidade diária de impactos comerciais a que somos expostos se apresenta como mais um problema, cresce a relevância de marcas, produtos e serviços que trazem diversão para vida das pessoas. Para levar diversão a vida das pessoas pense em como a sua marca e seus produtos poderiam trazer mais alegria e esperança a elas.

9. Gerar experiências de imersão
Em um cenário em que consumidores exercem o protagonismo em massa através da Internet, o compartilhamento de experiências com marcas é absolutamente incontrolável e pode servir tanto para ajudar, quanto para comprometer suas reputações. As experiências podem ser “entregues” em uma atividade de comunicação ou podem ser maximizadas durante o próprio consumo do produto ou do serviço (momento em que o nível de contato com a marca é máximo).. Para gerar experiências de imersão, pense nas formas pelas quais sua marca poderia se aproveitar melhor dos canais e das ferramentas existentes para envolver e transportar seus consumidores para seu universo: eventos, mundos virtuais, ambientes de realidade virtual, vídeos-game, redes sociais, jogos em celulares, filmes interativos na Internet, entre outras.

10. Surpreender sempre
Diferenciação é a palavra de ordem. Isso porque são muitas as oportunidades para atrair consumidores com propostas diferenciadas nesse nosso mercado repleto de marcas invisíveis e de ofertas semelhantes, com pouquíssimas empresas inovando com a assertividade e com a agilidade demandada pelos consumidores. Ser bom, portanto, não é o suficiente para garantir audiência e vendas. É preciso ser surpreendente e inesquecível. Surpreender em comunicação significa entrar no “radar” que as pessoas possuem em suas cabeças, driblando seu desinteresse e promovendo uma resposta para a marca (emocional ou racional) através de estímulos, informações, ocasiões ou atividades inesperadas.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Não durma na balada



Campanha da Almap para o energético da Pepsi. Totalmente inspirada na "vida como ela é". É do ano passado, mas superatual. Ótimo conselho para o fim de semana. Cuide-se. Não dê vexame.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Museu da pessoa

Se pararmos para pensar qual a serventia de um museu, chegaremos a conclusão que é para preservar a memória, resgatar a história ou algo do tipo.
Mas, o que há de mais valioso do que a história das pessoas? Pensando nisso, surgiu o MUSEU DA PESSOA.

Segundo os idealizadores, a missão do Museu da Pessoa é contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade. Tornar o mundo mais justo e democrático baseado na história de pessoas de todos os segmentos da sociedade.

Histórias de gente simples que muito nos podem ensinar como a da dona Benedicta, que acreditava ser filha das chuvas ou do senhor Germano Araújo que, mesmo fumando dois maços de cigarro por dia, viveu mais de 120 anos.





No site http://www.museudapessoa.net/ você pode, além de se inspirar com milhares de histórias como essas, deixar a sua para que o mundo inteiro possa ver.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Cinema inspira novo comercial da Primus

Assista ao comercial 'Mafiosos', da cerveja Primus, criado pela Lew'Lara\TBWA. Foi inspirado em cenas clássicas de filmes, como “O Poderoso Chefão” e “Onze Homens e um Segredo”.

Referências, referências... alimento dos publicitários.

3 frases inspiradoras de Leo Burnett


Leo Burnett nasceu em 1891 em Michigan, EUA. Foi um dos precursores da propaganda. Quando começou, a maioria dos anúncios eram descrições do produto. Burnett criou ícones como o tigre Tony da Kellogg's, dando ênfase na imagem e não no texto. Praticamente, portanto, o criador da famosa: 'imagem é tudo.' Confiram um pouco o modo de Leo pensar, a partir de 3 frases suas:

1. "Crie simples. Crie memorável. Crie convidativo ao olhar. Crie divertido para ler."

2. "O segredo de toda originalidade efetiva na propaganda não está na criação de palavras e imagens novas e complicadas, mas em colocar palavras e imagens familiares em novos relacionamentos."

3. "A curiosidade sobre a vida em todos os aspectos é o segredo das pessoas muito criativas."