quinta-feira, 30 de julho de 2009

Boas ideias inspiram



Criação de Bob Ferraz e Marcelo Melo da Fischer Portugal para incentivar as empresas a apostarem na criatividade.

Clap, clap, clap.

pra vender, vale tudo! (?)

Quem nunca ouviu apelos do tipo: "o melhor preço do mercado", "oferta como essa você nunca viu" ou "o gerente enlouqueceu"?

Mas as pessoas estão cansadas desse tipo de mensagem. Além de serem um pé no saco, não são nem um pouco críveis. Com essa inquietação a Abelha Rainha usou justamente o clichê do varejo pra, além de vender, questionar os métodos usados por ele.

Abaixo, o comercial da campanha:



No blog POR UM VAREJO AUTÊNTICO, além do comercial, tem matérias sobre o tema, um manifesto e os "10 mandamentos do varejo". Vale a pena o clique: http://www.porumvarejoautentico.com.br/

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Updating file...

Começou ontem em São Paulo a 10ª FILE, Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.
O maior festival de arte e tecnologia do Brasil e da América Latina e um dos maiores acontecimentos nesta área, mostra uma grande diversidade de pesquisas e de produções nacionais e internacionais. Este ano, participam cerca de 300 artistas - entre grupos, coletivos e trabalhos individuais - de mais de 30 nacionalidades, com produções em várias áreas da cultura digital.

Destaque para as instalações que reúnem experimentações de arte sonora, arte visual e interação. Em Capacitive Body, sistema de luz modular reage aos sons do meio ambiente. As vibrações de ruídos externos resultam em flashes de luz que se espalham pela sala.

Abaixo, a instalação na Alemanha:


Outra obra que chama a atenção é a holandesa Touch Me. O público pode interagir simplesmente pressionando uma parte de seu corpo ou qualquer objeto contra uma superfície especial de vidro gelada, dando origem a inusitadas cenas. A figura poderá ser vista posteriormente e algumas serão selecionadas para fazer parte permanente da instalação.

Para saber mais é só acessar o site do Festival: http://www.file.org.br/

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas essa imagem inspira? Manda aí.
Semana que vem nós publicamos o anúncio original.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Espelho

Toda terça-feira postarei aqui trechos de alguns dos meus autores preferidos que, no mínimo, fazem os nossos neurônios trabalharem um pouco mais.

Seria petensão demais, diria até heresia, tentar sintetizar o pensamento de grandes escritores em duas ou três linhas. A minha intenção é apenas fomentar a nossa vontade de lê-los.
Começamos com o ilustre senhor chamado Fernando Pessoa. Os excertos abaixo são de seu "livro do desassossego" que peguei para reler essa semana:


" O perfeito não se manifesta. O santo chora, e é humano. Deus está calado. Por isso podemos amar o santo mas não podemos amar a Deus."

" Toda a vida humana é um movimento na penumbra. Vivemos, num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que nos supomos ser."

" Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, alias, a única que há. E capricho, às vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vômito para aliviar a vontade de vomitar."

Mais anúncios para autobahn - proteção para janelas de carro


Com essa foto o conceito usado foi...


Proteja a janela de seu carro com Ultra Safety Shields. Assina Autobahn.

Agora as duas melhores ideias, na nossa opinião, foram:

Às vezes é necessário uma forcinha para reagir.
Viagra.
Criação do Rafael Nascimento. Que viagem, hein, Rafael?

Com Super Bonder jogando a favor, em pedaços só o adversário.
Criação do alexfotografo. Valeu, alex, percebeu bem as rachaduras no taco.

Valeu a todos que participaram!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Patrocínio mais eficaz

O Burger King anunciou dia 21 passado o patrocínio ao Getafe, time espahol da primeira divisão.

Uma das maiores reclamações das empresas patrocinadoras é o fato de os atletas tirarem ou levantarem a camisa durante as comemorações. Foi justamente no que era um problema que o Burger King achou uma solução genial: além do patrocínio usual à frente da camisa do time, eles otimizarão a visibilidade da marca na hora de comemoração:



Isso já havia sido feito para o lançamento do Resident Evil:

De qualquer modo, a ação do Burger King não perde seus méritos.

Mais um caso de coincidência?

Esta semana, zapeando na TV, me deparei com o comercial do Peugeot 307 HB.

Com o conceito “Os outros são só outros”, criado pela Loducca, o filme me despertou aquela sensação de “já vi isso antes”. Não satisfeito fui pesquisar e descobri que o VT foi criado pela Euro RSCG da Argentina, no ano passado, com um conceito diferente “Outro ponto de vista”.


Ontem, mais uma vez na telinha, fui surpreendido pelo comercial do New Civic 2009. O conceito “Perto dele os outros desaparecem” foi criado pela Fischer América.


Como é possível? Mesmas referências ou chupança total?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Qual é o valor do conhecimento? Não gosto do comercial de varejo

O comercial institucional é ótimo. Mas desse aí de cima (ei varejo) eu não gosto. Não gosto do apelo "Hoje a assinatura do Estadão não tem preço fixo, você assina e paga no primeiro mês o quanto você acha que vale aprimorar o seu conhecimento."

Não gosto porque me soa como engodo, um artifício barato para se promover. Afinal, essa oferta só vale se a assinatura for feita por 6 meses, ou seja, nos 5 meses restantes o preço é normal.

Ora, na minha opinião de consumidor e publicitário seria muito mais bonito e sincero dizer que "o primeiro mês de assinatura é grátis e depois você paga o justo para aprimorar o seu conhecimento."

Se seria mais eficaz? Prefiro acreditar que sim. Não gosto da ideia de ter que usar artimanhas retóricas para vender mais.

Brasil X Suécia

Um colega meu foi estudar na Suécia. Logo fez amizade com um professor que morava perto de sua casa e começou a ir de carona com este velho senhor. O professor sempre chegava cedo ao trabalho. Bem cedo. Mas sempre estacionava o carro longe da entrada, cerca de um quarteirão.
Aquilo causava estranheza ao meu amigo. Um belo dia, ele não se conteve:
-Professor, por que, com tantas vagas, o senhor sempre estaciona distante da entrada?
O velho respondeu:
- É meu dever deixar as vagas mais próximas às pessoas que chegam depois de mim que, teoricamente, estarão atrasadas.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Curtinhas

Ah....como eu adoro as revistas de celebridade!
O antro da futilidade e do lugar comum. E isso as torna imbatíveis em outro segmento literário: o humor.
Hoje, mais de uma hora e meia na sala de espera do médico. Mais de uma hora e meia de deleite.
Eis um clássico: bate bola com artistas. Perguntas curtas com respostas curtas. Esse estava na última página da "Contigo":

Nome: Alvaro Garneiro
Profissão: apresentador de TV
Maior defeito: não saber dizer não
Característica mais importante de um homem: honestidade
O que faz você feliz: meus amigos e minha família
Uma grande tragédia: perder as pessoas que amo
Como gostaria de morrer: dormindo
Em que ocasiões mente: em sonhos
Vaidade: escovar os dentes
A primeiro vez no sexo foi: Não me lembro. Só sei que foi inesquecível

Põe ou não põe o Golias no chinelo?

O dia em que decidi pedir demissão

Aconteceu há um ano e foi um grande alívio. Acordei em uma segunda-feira e me sentei desolado na beirada da cama, sem a mínima vontade de sair para trabalhar. Devo ter ficado uns dez minutos ali. Matutando. Fiz uma breve retrospectiva da minha carreira. Vislumbrei como eu estaria em um futuro próximo. Na verdade, eu estava em busca de motivação para tomar banho, me arrumar, pegar o carro e sentar em frente ao computador com uma campanha para criar.

O único motivo que encontrei foi financeiro. Não havia mais nada. É, não foi difícil decidir que eu tinha que sair do meu emprego.

A EtcoOgilvy, empresa em que eu trabalhava, é a maior agência de publicidade do interior do Brasil. Por ter a conta do Magazine Luiza seu faturamento é alto. Eu tinha 12 anos de casa, um salário bacana, uma posição estável, um cargo de liderança, mas não estava feliz. A agência estava esquisita. Eu estava esquisito. Faltava tesão. Faltava autonomia. Faltava perspectiva. Faltava entrosamento. Estávamos trabalhando de forma desordenada e massacrante. Muitas horas extras, nenhuma recompensa, reconhecimento zero.

Eu me sentia um estranho no ninho e resolvi que era hora de mudar. Não, não pedi demissão naquele dia. Talvez fosse o mais correto a fazer. No entanto, naquela época tinha uma campanha a ser criada: a inauguração do Magazine Luiza na cidade de São Paulo. 50 lojas seriam abertas em um único dia. Algo grandioso. Aquilo poderia me trazer a motivação de volta (nem que fosse por um tempo). Seria bom participar e então sair em grande estilo. Pensando nisso, estabeleci que após a campanha eu pediria demissão. O problema é que eu teria que esperar alguns meses.

Foi complicado, tive que ter paciência e me segurar em vários momentos, mas valeu a pena. O comercial da campanha que eu ajudei a criar foi finalista do Profissionais do Ano da Rede Globo e ganhou Ouro no Prêmio Voto Popular da Revista About.

Participar da criação dessa campanha foi o que me incentivou a ficar na agência por 6 meses do dia em que decidi pedir demissão. Sem isso, eu não conseguiria. Não teria por que lutar. Também não seria justo. Nem comigo e nem com a empresa. Estar pela metade em um lugar não é bom para ninguém.

Na semana que vem, eu conto tudo sobre o dia em que pedi demissão.

O dia em que...

22 de julho de 2009. Hoje é o dia em que começo a escrever sobre pequenas histórias da minha vida. Histórias que, na minha visão, merecem ser contadas. Sei lá, de tão pessoais e corriqueiras podem servir de inspiração para alguém. São breves crônicas profissionais, situações engraçadas ou emocionantes pelas quais passei, dias que ficaram na minha memória.

A quem interessar possa, boa leitura.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas essa imagem inspira? Manda aí.

Semana que vem nós publicamos o anúncio original.

Twittada

Deu em alguns jornais esta semana: "Diversos containers vindos da Inglaterra estavam carregados de lixo. Governo brasileiro diz que vai devolver tudo".
Bem que podiam colocar o Sarney e mais alguns lixos na devolução.

Mais anúncios para Ariel


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Filosofia de segunda

Filosofia X Verdade

Na maioria das vezes que ouvimos falar de Filosofia, de uma forma ou de outra, a associamos a busca pela Verdade, com V maiúsculo. A obcecada caça ao Ser, à essência última das coisas.O instrumento para alcançar essa suposta realidade só poderia ser a razão. Através desta, cria-se uma teoria e nasce um problema filosófico (filosofema). Entretanto, vale ressalta que geralmente um filosofema é gestado pelo próprio filósofo que o tenta desvendar.

Olhando para trás, então, a filosofia do último século propôs-se a um auto-questionamento, colocando em xeque a própria filosofia. Mais que isso: a filosofia começou a investigar a legitimidade dos filosofemas, investigar se existem, de fato, problemas genuínos.
Um grande exemplo é o inglês Gilbert Ryle (1900-1976). Ryle foi um grande crítico do dualismo cartesiano (divisão e relação corpo-mente) e afirmava que a história da filosofia poderia ser um grande mal entendido.

No entanto, a filosofia contemporânea, ao questionar os problemas e, principalmente, o dogmatismo da “tradição filosófica” é tão dogmática quanto ela, pois também almeja uma resposta conclusiva; também tenta imprimir um conhecimento definitivo do seu objeto.

Nesse conflituoso cenário emerge a importância do ceticismo.
Atualmente, o termo cético é usado vulgarmente para expressar aquele que não acredita em nada. Em termos filosófcos, relaciona se o ceticismo à impossibilidade de conhecimento.
Mas o ceticismo pirrônico, oriundo na Grécia Antiga, jamais postulou tais teorias.
Os céticos combatiam as doutrinas filosóficas que pretendiam estabelecer a verdade, a essência das coisas. Combatiam toda manifestação dogmática. Então, se o ceticismo afirmasse a impossibilidade do conhecimento, estaria sendo tão dogmático quanto à “tradição”, pois ao afirmar ou negar, faz-se um juízo, logo há um dogma.

Segundo Sexto Empírico (século II), num debate, em teorias antagônicas ou conflitantes, não podemos legitimar nem um lado nem outro. O cético é aquele que examina racionalmente, investiga constantemente os conceitos, sem a pretensão de chegar a uma conclusão. Posto um argumento, há a possibilidade de outro antagônico com a mesma força persuasiva. O próprio cético perante um argumento mais fraco pode e deve (aos moldes dogmáticos) construir argumentos opostos para que ambos sejam eqüipotentes, portanto indecidíveis.

A indecidibilidade perante os raciocínios leva o cético suspender seu juízo. Com isso, ele garante a tranqüilidade da alma (ataraxia), já que a busca pela verdade é perturbadora. Ciente da impossibilidade da verdade, ao contrário do que possa parecer, o cético não “cruza os braços”. Ele é um investigador constante com seu conteúdo de pesquisa sempre renovado.

O que se evidencia necessário, pois, é a substituição do Logos pelas impressões do mundo fenomênico, sensível (para os céticos o Logos é um grande enganador; Sexto Empírico chega a comparar algumas filosofias a discursos míticos, oníricos). Fazendo uso de uma linguagem comum, ordinária, é possível discutir questões, discordar ou concordar. Então, são levantadas hipóteses, sem a pretensão de uma resposta verdadeira ou falsa. No máximo, o que existe são respostas mais ou menos apropriadas.

sábado, 18 de julho de 2009

Doce Deleite



Ontem assisti à peça "Doce Deleite" no Theatro Pedro II.
E, cá para nós, o espetáculo faz jus ao título.

O universo teatral desvendado é o tema que costura as diversas peças curtas que compõem Doce Deleite estrelado por Camila Morgado e Reynaldo Gianecchini.

No palco, a dupla de atores, além de interpretar tipos como a bilheteira e o contra-regra, canta, dança e conversa com o público em camarins que compõem o cenário.
Assinado pelo dramaturgo Alcione Araújo, o texto, com humor popular, entrega ao espectador todos os truques do fazer teatral. A direção é de Marília Pêra, que atuou na primeira versão do espetáculo, ao lado de Marco Nanini, em 1981.


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Com essa foto a Saatchi & Saatchi da China vendeu...


Ariel. Conceito: Não se assuste.

Rafael Nascimento foi nessa linha:
OMO White - deixa suas roupas brancas e cheirosas.
Você trabalha, a Omo limpa.

Agora as três melhores idéias, na nossa opinião, foram:

Não estrague a lua de mel. Deixe tudo bem limpo antes de casar.
Sanna's - sabonete íntimo feminino.
Criação do Douglas Padilha. Parabéns, Douglas!

Estrela Nova, buffets para eventos e casamentos. Com a gente você nunca vai ficar na mão.
Criação da Fernanda. Valeu, Fernanda!

Há formas melhores de economizar. Fininvest.
Criação da Nielle. Boa, Nielle!

Obrigado a todos que participaram. Bom fim de semana!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Toca Raul!

Na última segunda (13/7) comemorou-se o Dia Mundial do Rock.

Entre diversas homenagens e histórias publicadas nas mais variadas mídias, me interessei por uma matéria no site do multishow, onde o músico Beto Lee listou os dez discos mais importantes da história, na visão dele.

1- Experience- Are You Experienced? (Jimi Hendrix)
2- Exile On Main St. (Rolling Stones)
3- Appetite For Destruction (Guns N' Roses)
4- Fruto Proibido (Rita Lee & Tutti Frutti)
5- Houses Of The Holy (Led Zeppelin)
6- Revolver (The Beatles)
7- Highway To Hell (AC/DC)
8- Billion Dollar Babies (Alice Cooper)
9- Rocks (Aerosmith)
10- Van Halen (Van Halen)

Eu colocaria o mestre Raulzito no lugar da mamãe Rita, no mais adoço.

E você, concorda com o Beto? Qual o seu top 10?

Opiniões à parte, viva o rock!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Você já testou o bing?


Hoje eu vi notícia no bluebus de que o bing cresceu 8% em junho. Bing é o buscador da Microsoft.
Resolvi testar. Lógico que é novo, que está em fase beta, etc, etc. Mas, sem chance, pelo que vi, pesquisei, experimentei vou continuar por muito, muito e muito tempo com o bom e velho Google.

Faça o teste você mesmo.

E para saber mais, leia: www.mestreseo.com.br/bing/o-que-e-o-bing-microsoft-tenta-voltar-ao-jogo

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas essa imagem inspira? Manda aí.

Semana que vem nós publicamos o anúncio original.

Mais anúncios contra a dor de cabeça infantil




Com essa foto a Y&R, da Argentina, vendeu...


Actron. Analgésico infantil. (Como já havia adiantado o Rafael Almeida.)

Agora as três melhores ideias, em nossa opinião, foram:

A traição pode começar desde cedo.
Garanta sua honra. Detetive Souza.
Criação do Mello. Parabéns, Mello!

Imprevistos acontecem.
Planeje o seu futuro. Previdência Itaú.
Criação do @carlos. Valeu, @carlos!

E pelo bom humor e homenagem ao popstar:

Novo CD do Michael Jackson.
Criação do Marlon Camargo. Boa, Marlon!

Obrigado a todos que participaram. Bom fim de semana!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Da série fórmulas batidas na propaganda...

"Você é o que você...come, veste, faz...."
Afinal, quem sou eu?

Estabelece-se uma dificuldade e entra o magnífico conceito: "existe um jeito mais fácil de..."
ou ainda"ao contrário de X, você precisa de Y".

"Você (ou sua família, ou sua mãe) merece o melhor".
Mereço porque?

"24 horas na internet'
Esse, mais que batido, é imbecilizante.

" Vai surpreender você"
Como, me avisando antes?

Se lembrarem de algo brilhante, contribuam para a lista.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Curtinhas

Ontem fui a uma palestra intitulada "Psiqué, Cultura e Sociedade" ministrada por Vicente Golfeto. Apesar da falta de foco, anotei algumas frases interessantes que quero compartilhar com vocês:

"A vida se digitalizou, mas as emoções continuam analógicas"

" O otimista inventou o avião. O pessimista, o para-quedas"

"Os loucos apontam os caminhos que, mais tarde, serão seguidos pelos sábios"

" No Brasil pagamos imposto (obrigação). Na Inglaterra, pagam tributo (homenagem)".

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Filosofia de segunda

Somos livres?

O debate não é novo. Desde os primórdios da filosofia, discute-se sobre a liberdade humana. Sobre as suas possibilidades.

Numa das extremidades há as correntes filosóficas que defendem a total liberdade humana. O homem é o único animal consciente da própria existência, dotado de vontade e conseqüentemente de escolhas. Sartre, por exemplo, afirma que o homem é, antes de tudo, livre. É absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo. Ele recusa todo determinismo e mesmo qualquer forma de condicionamento. A liberdade humana revela-se na angústia. O homem angustia-se diante de sua condenação à liberdade, pois está condenado a fazer escolhas e a responsabilidade de suas escolhas é tão opressiva que, às vezes, ele procura ideologias que o isentem de tal responsabilidade.

Na outra extremidade, os que dizem não ser bem assim. Segundo os deterministas, todas as ações humanas são regidas por relações de causa-efeito. Os homens são determinados, dentre outros motivos, pelo fato de nascerem naquele local e naquela época. Além do mais, sua existência é ensejada num universo social e cultural que, de certa maneira, forma seu caráter, seus desejos, seus pensamentos, etc.

Entre uma posição e outra da discussão existem inúmeras nuances, várias combinações que não podem ser relegadas. Daí emerge uma questão da mais profunda valia: antes de discutirmos as possibilidades de liberdade, cabe sabermos o que significa essa palavra tão cara à filosofia e à própria vida.

A maioria dos dicionários contemporâneos define o termo como faculdade de escolher; independência.
Para contrapor essa definição um tanto quanto simplista, faremos uso, primeiramente, do pensamento de Spinoza.
Bento de Spinoza (1632-1677) nasceu nos Países Baixos em uma família judaico portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Por suas ideias, foi excomungado e tachado de maldito por muitos anos, mesmo após a sua morte.
Com seu panteísmo, ele defendia que Deus e Natureza são dois nomes para a mesma realidade, a única substância em que consiste o universo. Tudo é uma coisa só; tudo é Deus; tudo acontece necessariamente; tudo é como deve ser. Para ele, o comportamento humano é totalmente determinado. Mas nem por isso não há liberdade. Esta consiste justamente em reconhecer essa determinação e compreender por que agimos como agimos. A diferença entre o senhor e o escravo é tênue: o primeiro reconhece a necessidade dos seus atos e o segundo age sem sequer ter noção da sua limitação, inconsciente à necessidade.

Hoje, se perguntássemos às pessoas nas ruas “O que é liberdade para você?”, a grande maioria responderia que ser livre é fazer o que se quer, o que se tem vontade.
Na história da filosofia, não foram poucos os pensadores que trataram do tema. Talvez o mais influente tenha sido Immanuel Kant (1724-1804), considerado o marco inicial da filosofia contemporânea. Ele concebe a liberdade quase que diametralmente oposta à maneira de como o senso comum a define. Kant afirma que, quem faz o que quer, sem anuência da razão, é escravo.
O homem é um ser misto, composto de razão e instinto. Cada uma dessas duas “faculdades” abre uma possibilidade para o agir. Pelas inclinações instintivas, o homem age como um animal, como uma marionete, levado pelos sentidos e pelas emoções (que a primeira vista parecem oriundas do interior do homem, mas na verdade são exteriores).
Na natureza, não há liberdade de escolha, as coisas são o que devem ser. No entanto, o homem tem uma “natureza” peculiar, que não pode ser determinada por coisas exteriores: a racionalidade. E pela racionalidade, o homem atinge a moralidade, o campo onde se encontra a liberdade. Somente pela razão, há a possibilidade de um agir ético capaz de prescindir totalmente do “mundo sensível”, do impulso. A vida ética é determinada por uma lei necessária e universal, que regula a autodeterminação de cada sujeito guiado pelo imperativo categórico. O imperativo é um ato interno do homem, deliberado, que externaliza-se no ato ético. É uma autocoerção.
Agir segundo os imperativos categóricos é agir pelo dever, incondicionalmente, sem ter em vista um fim (agirei bem senão não alcançarei o reino dos céus). Agir por uma condição, faz do ato um mero meio, tornando-o submisso.
Ser livre, então, é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente, segundo o imperativo categórico. O ato ético é um ato de obediência a si mesmo, uma auto-imposição que nos orienta a agir segundo uma máxima universalmente válida. Somente assim, segundo Kant, pode fundar-se a verdadeira liberdade humana.

Como posto, há inúmeras possibilidades de análise para o conceito de liberdade. Isso nos leva a considerarmos que podemos e devemos olhar além da fumaça da nossa própria chaminé. Revisitar e reexaminar conceitos tidos como verdadeiros deve ser um exercício constante da nossa racionalidade.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Estágio na Abelha Rainha

Em primeiro lugar, nós da Abelha Rainha, gostaríamos de agradecer a todos que se empenharam e participaram do concurso do estagiário. O desafio era criar uma arte para a música “Epitáfio” dos Titãs.
Dos trabalhos enviados, seguem os 7 selecionados (em ordem alfabética) para as entrevistas.

Daniel Amaral:


Daniel Hasimoto:

Felipe Ferreira:


Heloisa Crivelenti:

João Fernando Mendonça:

Lorraine Pellicani Pastore:


Tárcio Sparvoli

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Penso, logo visto.

O Village Motel lança moda.
Com planejamento e criação da agência Abelha Rainha nasceu a coleção Village T-shirt, uma grife de camisetas com frases criativas em todos os tamanhos (masculino e feminino) e cinco cores. As mensagens que estampam as camisetas foram inspiradas em comunidades do orkut, jargões e frases de conscientização e retratam o estilo de vida jovem, irreverente, conectado com as novidades do mundo.


O Orkut utilizado como "virtrine" prova que usar mídias sociais como plataforma de comunicação é mais que tendência é necessidade.
Para quem quiser ver todos os modelos:


quarta-feira, 1 de julho de 2009

www.assinamuricy.com.br


A torcida do Palmeiras criou um site para que o técnico Muricy Ramalho aceite a proposta do clube. É a internet mais uma vez sendo usada para engajar pessoas em prol de um interesse comum.

Eu, como bom palmeirense, faço coro e participo também: assina, Muricy!

Estágio na Abelha Rainha?

Já selecionamos os trabalhos enviados pelos candidatos a estagiário em direção de arte.
Semana que vem começamos as entrevistas.

Obrigado a todos os que participaram.
E sorte aos que estão na disputa.

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas essa imagem inspira? Manda aí.

Semana que vem nós publicamos o anúncio original.