terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A justiça é cega. Só pode ser!



"Maior potência mundial" e "Império Capitalista" são alguns dos termos que refletem bem o que os Estados Unidos representam para o mundo. Nada mais pertinente, então, que um país tão evoluído seja regido por leis evoluídas:

No Estado do Delaware, é ilegal voar sobre um lago, rio ou mar, a não ser que alguém leve abastecimento de água e comida suficientes para a viagem.

Em Connecticut, ninguém, exceto os cegos, pode andar com uma vara branca.
É ilegal caminhar em marcha-a-ré depois do pôr-do-sol.
É proibdo a um homem beijar a esposa ao Domingo.
É ilegal um carro de bombeiros ultrapassar os 40km/h, mesmo quando se estiver a dirigir para um incêndio.

No Colorado, é ilegal andar de cavalo quando se está com gripe.
É ilegal emprestar um aspirador ao vizinho do lado.
Os gatos não podem correr a não ser que tenham uma lanterna presa à cauda.

No Estado da Califórina, os animais não podem acasalar em público num raio de 450 metros de um bar, escola ou igreja/santuário.
Nenhum veículo sem condutor pode exceder os 95km/h.
Ninguém pode andar de bicicleta numa piscina.

No Arkansas, um homem pode bater legalmente na esposa, mas apenas uma vez por mês.
Os crocodilos não podem ser mantidos em banheiras.
É ilegal matar qualquer criatura viva.

É ilegal a homens e mulheres com mais de 18 anos sorrirem se tiverem dois ou mais dentes a faltarem na boca no Arizona. Tembém é proibido usar susepnsórios e tocar a buzina de um veículo junto a um local onde bebidas ou sandwiches sejam servidas depois das 9 da noite.

No Alabama, é ilegal usar um bigode falso que possa provocar o riso numa igreja.
Pôr sal na linha do caminho-de-ferro pode ser punível com a pena de morte.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Com essa foto foi criado um anúncio para...


Harley Davidson. Bikes for women.

Agora, as duas melhores idéias, na nossa opinião foram:

Não adianta bater e depois assoprar.
Mulher Moderna. O livro que ensina como tratar a mulher de verdade.
Já nas livrarias.
Criação do Estagiário. Boa, Estagiário!

Sem Sadia você corre o risco de passar o Natal sozinho.
Peru Sadia.
Criação do Hellfrick. Valeu, Hellfrick!

Valeu, galera! Ano que vem tem mais.

Feliz Natal. Feliz 2009.

Filosofia de segunda

É tempo de filosofar.

Ao consultarmos qualquer dicionário, o termo Filosofia tem seu significado atrelado ao saber. Mais especificamente, amizade à sabedoria – em grego philos (amigo) + sophia (sabedoria). É consenso atribuir o cunho do termo a Pitágoras que certa vez, ouvindo alguém chamá-lo de sábio e considerando este nome muito elevado para si, pediu que o chamasse simplesmente de filósofo, isto é, amigo do saber.
Obviamente, essa definição é um tanto simplista, tanto que para alguns pensadores a filosofia sequer é definível.

Quando ouvimos falar em Filosofia, na maioria das vezes, pensamos em algo fora da realidade. Mas, voltando um pouco na linha temporal, vemos que não era bem assim. Até o século XVI, a Filosofia era “senhora” de quase tudo: física, metafísica (tudo além do físico: religião, por exemplo), política, história, ética, direito, etc. A filosofia era o próprio conhecimento humano. Aristóteles, por exemplo, o grande pensador que influenciaria todo o ocidente com a sua ética e metafísica, nos legou grandes descobertas sobre botânica e fisiologia.
A partir das revoluções científicas com Galileu, a filosofia perdeu seu "monopólio". Ao longo dos séculos seguintes ela foi desmembrada. Hoje, temos vários campos do saber filosófico, tais como filosofia da linguagem, filosofia política, filosofia da história, até mesmo a sociologia, a antropologia, e a psicologia.

Uma pergunta então torna-se inevitável: qual a papel da filosofia na contemporaneidade, nessa época de constantes transformações?
Para o jornalista João Pereira Coutinho, a filosofia é atemporal. Somente com ela os homens conseguem operar na claridade. A filosofia, mais do que revelar verdades, é um alicerce ao próprio existir humano, quer no plano coletivo, quer no individual.
Ela é a abertura do questionamento do mundo, processo contínuo em que a viagem é mais importante do que a chegada.

Para desembaçar a visão daqueles que reduzem Filosofia a história, trago um esboço dos conceitos de alguns dos muitos pensadores contemporâneos.
Primeiro, o francês Paul Virilio. Chamado de teólogo da Idade da Mídia, criou uma ciência para captar a essência da nossa era, a dromologia (dromos, em grego é corrida). Como para o capitalismo tempo é dinheiro, para ele velocidade é poder. Nesses moldes, não conseguimos ultrapassar os limites da superficialidade. Assim, a banalidade vem à tona e reverencia-se a “sociedade do espetáculo”, onde nada é; só parece ser.
Para o filósofo Baudrillard, o mundo seria aquilo que não se vê; a irrealidade; o não acontecimento (inclusive a tríade Matrix, não por acaso, foi baseada em um dos seus livros).
Já o pensador polonês Bauman fala em modernidade líquida. Um conceito que toma a água como metáfora da fluidez da vida: mal assimilamos um conceito e logo nos vemos reféns da necessidade de assimilar outro, assim numa seqüência sem fim. Numa segunda leitura, a água é a metáfora de nós mesmos, condenados a tomar a forma do recipiente.

Hoje, a filosofia é mais essencial do que nunca. Dentre as muitas funções sociais cabíveis a ela, podemos destacar a sua responsabilidade em construir os instrumentos para que o diálogo entre os homens, entre as tradições e entre as diversas formas de pensar nunca cesse.

A filosofia não pára, não parou e nunca parará.
Graças a nós!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Aconteceu comigo

O sino tocou.
Todos levantaram.
Eu, atordoado, fui me barbear.
Em instantes notei que ainda era madrugada.
O alarme era para reunir a tropa.
Saí correndo.
Chegando ao pátio me apresentei ao tenente.
Ouvi risos.
Então percebi que meu rosto estava cheio de espuma.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Frases inspiradoras

O menino descobriu a palavra. Viu que podia fazer maravilhas com ela. Viu que, com um ponto no final da frase, podia interromper o vôo de um pássaro.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até segunda, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Com essa foto a JWT do Chile vendeu...


Detergente Quix. Feliz Dia das Mães.

Agora, as duas melhores idéias, na nossa opinião foram:

Panelas Tramontina. Você não precisa economizar em outras coisas para ter a sua.
Criação do Masao Yogi. Parabéns, Masao!

Não descarte a solidariedade, a fome continua fazendo vítimas no Brasil. Programa Fome Zero.
Criação da Gláucia. Boa, Gláucia.

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.

Filosofia de segunda

Mas afinal, para que serve a filosofia?

Para nada.
Eis a resposta mais plausível.
A Filosofia “não serve” para nada por que não é serva, é absoluta. Assim como o olho é fundamento da visão, a Filosofia é o fundamento de todo interrogar. Mais que isso: é a essência de todo fundamento.

O erro inicia-se em querer avaliar a Filosofia de fora, num campo estranho à própria Filosofia. É como querer julgar o supremo tribunal que é a fonte de todo julgar.

Em nossa cultura contemporânea, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver finalidade prática, utilidade imediata. Aristóteles, há 2.400 anos, ao contrário desse pensamento reducionista, primava o conhecimento pelo conhecimento. Ele hierarquizava os saberes, colocando no topo as ciências teoréticas, que cuidavam do estudo das causas primeiras, da essência de tudo o que há. Depois as ciências comportamentais (política e ética). Por fim, as ciências produtivas, mecânicas (as úteis nos dias de hoje). O fundamental para ele era cultivar a essência do homem. E isso só seria possível pela Filosofia.

Para o idealista alemão Schelling (1775 -1854), falar da utilidade da filosofia é contrário a dignidade dessa ciência. Aquele que se prende a esse tipo de questão certamente não está à altura de possuir a idéia de Filosofia. A Filosofia se desobriga por si mesma de toda relação com a utilidade. Ela só existe em função de si mesma. Existir em função de outra coisa seria de imediato destruir sua própria essência. A Filosofia é sempre o fim, nunca pode ser reduzia à categoria de um simples meio.

Agora, se criticar o caminho trilhado pelas idéias dominantes e poderes estabelecidos for útil.
Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil.
Se buscar compreender a significação do mundo for útil.
Se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil.
Se dar a cada um de nós os meios para sermos conscientes de nossas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Crie uma música


Acesse: www.oooooouch.com/ e divirta-se. É da Sundown.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Direitos? Humanos?

Nesta semana a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada pelo Brasil, completou 60 anos.
Mas espera um pouco.
Quer dizer que não há torturas, chacinas, ataques, ameaças e abusos às pessoas durante todo esse tempo?
Quer dizer que tudo aquilo que a gente vê na TV envolvendo governos, polícias e tropas em missão de paz é mentira?
E mais: direitos humanos se restringem somente a esse tipo de violência?
E a destruição do meio ambiente? E a miséria? E a impunidade? Não seriam violações aos nossos direitos?

Abaixo um clipe que fala um pouco do que estamos vivenciando.

Teoria de Quinta

Nem toda mulher quer casar

Para exemplificar, conto o que aconteceu com um amigo meu, o Olavo (nome fictício para preservar sua integridade). Um belo dia, ele chegou para a namorada e a pediu em casamento.

— Você aceita?
Silêncio. Minutos de ansiedade.
— Aceita?
— Não. — ela responde.
— Não?!?!?!?! — ele, surpreso, decepcionado. — Mas não era tudo o que você queria? Casar comigo? Então, eu demorei um pouco pra pedir, mas chegou o dia. Quero casar com você. Comprei as alianças, e se seu pai estivesse vivo eu faria questão de pedir sua mão pra ele. Vamos casar. Vamos ter uma casa bonita, com cachorro e passarinho, vamos ter filhos, netos. Bisnetos, quem sabe? Vamos construir uma vida, um futuro juntos. Temos tudo para a gente viver feliz a vida inteira...
— Olavo, cala a boca! E chama o padre logo para me dar essa bendita extrema unção.
Coração partido, Olavo, 73 anos, se afasta lentamente da cama de hospital em que está a namorada, Clara, 76.
Passinhos vagarosos pela idade avançada, lá vai ele fazer o que ela mandara. Antes pensa: ela sempre quis casar mas agora, depois de 49 anos de namoro, quando ele finalmente se decide, ela não quer mais. Quem entende as mulheres?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até segunda, a gente publica o anúncio original. (Ruim, ruim!) Até lá. Abraços!

Mais anúncios para a câmera Fuji


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ei, é melhor começar já!

Meu post de hj é simples, muito simples, assim como a vida.

De que adianta tanta inteligência, se no final, a palavra que nós mesmos criamos para definir o tipo de atitude que estamos tendo é burrice.
Tantas noites em claro. Tantos fios de cabelo perdidos. Pra q?

Síndrome do Empregado. Você tem?

Em tempos de crise, nada como ter espírito empreendedor. Pelo menos é o que dizem empresários, presidentes, gurus, astronautas, astros de rock, astros do esporte e extraterrestes.

Por isso, comecei a pesquisar mais sobre o assunto até que, óbvio, caí no pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo.

O que achei de interessante lá, entre outras coisas, é uma tal de Síndrome do Empregado. Termo nascido com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela.

A Síndrome do Empregado designa um empregado:

1. Desajustado e infeliz, com visão limitada.

2. Dificuldade para identificar oportunidades.

3. É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo.

4. Sem criatividade.

5. Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou à sua especialidade.

6. Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho.

7. Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor.

8. Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe.

9. Mais faz do que aprende.

10. Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicação.

11. Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem.

12. Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços.

13. Não sabe ler o ambiente externo: ameaças.

14. Não é pró-ativo (Expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor).

E então? Você age assim? Conhece alguém que é desse jeito? É para pensar. E, principalmente, fazer algo a respeito.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Com essa foto a Lorenzo Marini & Associati vendeu...


Fuji Finepix. Ninguém resiste a uma Finepix.

Agora a melhor sugestão, na nossa opinião, é uma idéia "Desencannes":

Viagra. Levanta até defunto.
Criação do J.K. Valeu, J.K

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.

Filosofia de segunda

A filosofia em jogo.

Vez por outra a filosofia é criticada por não ultrapassar o campo teórico. Se assim fosse, ela não teria muita utilidade à vida humana. Que isso é uma tremenda tolice, deixemos para discutir numa próxima ocasião. Fato é que isso sempre foi motivo pra chacotas. Então, compartilho com vocês uma das mais pertinentes que já vi. Talvez por ser muito engraçada.
Imagine opor as duas maiores tradições filosóficas da história num jogo de futebol (representação máxima da prática).
Ao final, quase uma lição : o time vencedor é o que consegue aliar a teoria à prática.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Conferência de planejamento GP 2008

Aí vai a segunda parte da conferência:

Ulisses Zamboni, sócio diretor da SantaClaraNitro, reiniciou a rodada de palestras depois do rango.
Com o tema “Que diálogo, que nada!” criticou a forma com que as agências têm atuado, falando de cima para baixo com os consumidores e, mais que isso, colocou em xeque termos cunhados pelas empresas de comunicação tais como “brand dialogue” ou “360 graus”.
“Muitas agências usam sem sequer saber os significados. Quando David Ogilvy falou em 360º, estava falando em um conceito multidisciplinar, que poderia desdobrar-se em vários meios. Não necessariamente deveria se copiar em rádio o que está sendo feito em TV, muito menos enfiar as mensagens nos meios sem a menor pertinência. Esses termos complicados acabam por maquiar o conceito em si.”
Acrescentou ainda que as marcas até falam bem. O problema é que elas respondem mal, demoram a reagir.
Ele distinguiu dois tipos de linguagem: a verbal e a não verbal.
Na era da “comunicação industrial”, as idéias são fabricadas, como numa linha de produção. Assim, a linguagem verbal é a mais utilizada pelas grandes agências (comerciais, spots, revista, PDV).
Num nicho intermediário de linguagem, colocou a web e a assessoria de imprensa.
Na parte não verbal, está o PR STUNT (mídia espontânea), guerrilha e eventos. A legitimidade estaria nesse tipo de linguagem.
Mas ainda precisamos da verbal. O ideal, então, seria aliar o verbal ao não verbal. Citou a campanha do Obama como exemplo magistral dessa união.

Finalizou dizendo que o envio de mensagens simplesmente não funciona mais. As marcas têm que se expressar culturalmente. Tem que haver empatia, dinâmica, genuinidade.

Depois da palestra, o espírito tiete se apoderou dele:




Eduardo Lorenzi, Head de Planejamento da Neogama, iniciou a conversa ressaltando que a tecnologia possibilita o protagonismo para todos. Citou dois casos de marcas que tiveram problema, e que tomaram decisões totalmente antagônicas.
Primeiro, a Johnson que veiculou um comercial cujo conteúdo basicamente persuadia as mães a não carregarem seus filhos recém nascidos no colo, pois isso poderia lesar suas colunas. As mães, indignadas, reclamaram muito. Acharam de uma insensibilidade tremenda e em dois dias o comercial foi retirado do ar.
No segundo caso, a gigante da indústria de games EA teve um de seus jogos satirizados na internet devido a um defeito (Tiger Woods sobre as águas). Ela, ao invés de tentar abafar, transformou isso num comercial (no qual o jogador de fato andava sobre as águas) e postou na internet.
Ao contrário da Johnson, ela deu continuidade à conversação, ganhando assim a simpatia dos consumidores, além, é claro de muita mídia espontânea.
Falou ainda que muitas marcas estão jogando conversa fora, pois usam e abusam da tecnologia, mas esquecem do principal, a grande idéia, que é e sempre vai ser o cerne da propaganda. Enfiam a primeira idéia nas mídias, na tecnologia e vêem no que dá. A tecnologia não pode atropelar o bom senso. Às vezes, o cara não quer fazer parte de uma rede social ou descobrir um código Morse pra ganhar um brinde. Ele simplesmente quer comprar a lata de cerveja e tomar assistindo televisão.

Alottoni & Azaghal os dois jovens nerds (nem tão jovens assim) donos do blog jovemnerd.com.br basicamente ressaltaram a importância de um conteúdo relevante na internet e o quão imprescindível é o o diálogo com o internauta.
Com esses preceitos, hoje eles têm um dos blogs mais acessados do Brasil, e, mais que isso, têm uma marca cool que já se desdobrou em muitas coisas como camisetas e canecas, por exemplo.

Fred Gelli, sócio da Tátil design, trouxe um tema inspirador para a sua palestra: desenhando naturalmente. Ele destacou a importância da natureza em suas obras, em suas idéias. Na hora, lembrei de Antoni Gaudí, arquiteto catalão que criou verdadeiras obras primas em Barcelona inspirado na natureza.
Fred, como gostava muito de embalagem, começou a observar como as embalagens da natureza eram perfeitas: a barriga da mãe grávida, os cascos das frutas, a atmosfera que protege a Terra. Percebeu que tudo na natureza obedece a três princípios básicos:
1 – O ponto ótimo, ou seja, se uma gota d’água desce por uma pedra, aquele trajeto é o mais perfeito que ela poderia fazer.
2 – Tudo é cíclico. Tudo está em constante transformação.
3- Interdependência. Tudo está conectado a tudo. Nesse instante, voltou-me à mente alguns dos pensadores (filósofos) que versavam sobre isso, admitindo que tudo o que há, na verdade, é uma coisa só.
Com um dado assustador, convocou os homens de comunicação a renovarem seus pensamentos e agirem em prol do planeta: 99% de tudo que plantamos, extraímos, processamos e transportamos é jogado fora em seis meses.
Propôs o conceito de Ecoinovação, citando como exemplo a venda de obras de arte produzidas a partir de restos de lixo e latas de shows de bandas famosas.

O sócio da Zeus Jones, Adrian Ho, já abriu sua palestra sublinhando que há problemas que não se pode resolver com publicidade. Às vezes, focando no produto o resultado é muito mais efetivo: novos usos, produtos inéditos, novos nichos, etc.
Continuou: “as agências desperdiçam o orçamento de marketing em publicidade enquanto poderiam usá-lo em ações mais impactantes e rentáveis. Fazer coisas é melhor do que falar coisas. A publicidade simplesmente limita a estratégia. Faz você pensar dentro de um formato pré-estabelecido. Este é o problema.”
Para corroborar suas observações citou um dado relevante: das dez primeiras do ranking mundial Top Brands, sete não fazem publicidade. Dois exemplos: Google e o You Tube.
Ou seja, a chance de ser uma Top Brand é maior se a sua marca não fizer publicidade.
Com isso, lembrei-me de uma pesquisa feita em São Paulo que assegurava que grande parte do público intelectual da cidade não frequentava estabelecimentos que utilizavam da propaganda.


Assim, termino de compartilhar convosco a nossa saga . Espero que tenha sido de grande valia. Abraços!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Teoria de Quinta

É o medo que faz o ser humano doar.

Tragédia em Santa Catarina. O país inteiro comovido. Milhares, milhões de doações. E por quê? Medo.

Nós nos identificamos com aquelas pessoas que tinham casa, comida e roupa lavada e que, de repente, pela força cruel da natureza perderam tudo.

Temos medo de que isso possa acontecer algum dia conosco e então fazemos doações. É como um seguro. O pensamento: “Se acontecer algo do tipo comigo, espero retribuições.”

Não doamos porque a mídia nos envolve, porque somos altruístas, gente da melhor espécie. Doamos porque temos medo. Se não doarmos, temos medo de criar um mundo pior. Medo de atrair azar. Medo de não ir para o céu. Medo.

Enfim, não doamos porque somos, em essência, pessoas boas. Doamos porque somos medrosos. Um bando de medrosos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sacadas inspiram


Prédio em Frankfurt foi adesivado com as sacadas imitando caixas organizadoras vendidas pela IKEA. Genial!

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até domingo, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

Conferência de Planejamento do GP 2008

Nesta última segunda-feira rolou a 3ª Edição da conferência de Planejamento em São Paulo. Eu e o Rony acompanhamos tudo de bem perto e vamos compartilhar com vocês os pontos mais interessantes (sobre a nossa ótica, claro).

Como a programação é extensa, resolvi dividir o conteúdo. Hoje falo sobre as palestras de antes do almoço e amanhã posto o restante. Espero que seja de grande valia para todos vocês.





Ken Fujioka, Head de Planejamento da JWT, abriu a série de palestras, ressaltando a importância do tema da conferência: “Fazendo acontecer o diálogo entre as pessoas e as marcas” “Mercados são conversações, já que são formados por seres humanos, não por meros consumidores. O grande fenômeno chamado Internet, está democratizando a conversa: leitores e geradores de conteúdo, muitas vezes, são as mesmas pessoas. Esse é o novo jeito do mundo”. Em 1999 o “manifesto clue train”, já questionava o motivo de as marcas não dialogar com as pessoas. Quase dez anos mais tarde, em 2008 o livro “A era da conversação 2” pergunta mais enfaticamente: Por que “eles” ainda não sacaram?
É hora de parar de mandar mensagens, de procurar pontos de contato com o consumidor. É preciso fazer sua marca conversar, gerar energia em torno dela.

Tiago Pinto, diretor de marketing da Nike Brasil, enfatizou a comunicação “mão dupla” da empresa. O objetivo é falar de igual para igual com o consumidor, porque, às vezes, ele sabe mais que o próprio departamento de marketing. “Vamos continuar dando o nosso conteúdo, mas queremos dar a chance do consumidor participar com seu próprio conteúdo. O consumidor é um excelente meio de comunicação com suas participações em chats, Orkut, Twitter, Facebook, Myspace, etc.”
Com o case da Nike plus (tênis com chip que aufere dados do corredor), ressaltou que, pelo fato de o ser humano gostar de desafios e de competição, o site que comparava o desempenho dos atletas deu muito certo.
Terminou a palestra falando sobre o desafio de manter a Nike nos corações e mentes das pessoas. Segundo ele, hoje em dia ninguém tem tempo para nada e, as mídias que dependem do consumidor estático têm cada vez menos espaço. Para Tiago, o futuro da comunicação está na mobilidade.

Muito interessante a palestra de Marcelo Coutinho, diretor executivo do Ibope e a sua analogia dos tempos atuais com o século XV.
“A prensa, inventado por Gutenberg, foi o primeiro passo da comunicação em massa. Mudou fundamentalmente a maneira de a informação ser coletada, armazenada, recuperada, descoberta e promovida. A Igreja católica, que concentrava grande para da possibilidade do conhecimento, fez de tudo para “melar” o invento, vendo que poderia perder o poder. A internet é a nossa prensa, os conglomerados de comunicação são as Igrejas. Precisamos desatar esse nó que ainda nos prende aos modelos arcaicos e dialogar mais com as pessoas que desejam nossas marcas”
Encerrou dizendo: “A boa propaganda captura o que o consumidor fala, refina e devolve para ele”.

Marcelo Tas, jornalista e apresentador do programa CQC, em sua palestra, elencou três pontos fundamentais para qualquer marca conversar:
1- O conteúdo da conversa necessariamente tem que ser relevante
2- Nunca subestimar a inteligência do seu interlocutor. Converse em alto nível.
3- É preciso tocar o coração, emocionar as pessoas.
“Até pouco tempo o conteúdo ia até o indivíduo. Agora o individuo vai de encontro ao conteúdo, até mesmo gera o conteúdo.”

Gareth Kay , Head de Planejamento da Modernista de Boston, já começou falando que a propaganda é irrelevante na vida das pessoas.
Segundo pesquisas, apenas 4% das pessoas são, de fato, influenciadas pela propaganda convencional. Um em cada dez comerciais é visto como diferente, como relevante. Uma em cada cem pessoas clica em banners na internet.
Ele aponta 3 grandes problemas:

1- Estamos operando nos negócios errados.
Todo discurso é em torno de marca, consumidor, negócios. Onde está o elemento principal, a cultura?
Citou a Madona como relevante culturalmente e, principalmente como ela se ajusta a cada contexto. As marcas não sabem fazer isso.
“Se você conversar com um amigo seu da mesma maneira que a publicidade conversa com você, ou ele sai correndo ou te dá um soco na cara”

2- Falta trazer a gramática social para o mundo comercial
Citou o Case de 1999 da Napster, primeiro programa de compartilhamento massivo de arquivos de músicas. Com o conceito “ você não precisa ser dono de música para gostar de música” ressaltou a importância do social (partilhar musicas com os amigos), antes da fator comercial.
“Se as pessoas falarem quatro vezes mais sobre a sua marca em relação ao que falam hoje, suas vendas dobrarão em curto prazo”

3- Não temos os objetivos corretos
“Temos que tornar as marcas molas propulsoras de pensamento. Fazer com que as pessoas, através das marcas, comecem a pensar sobre o mundo em que vivem”
É precico envolver as marcas no social, na comunidade, na cultura das pessoas. Citou uma loja nos Estados Unidos instalada num imóvel imenso, mas que somente 40% do espaço é utilizado comercialmente. O restante é composto por biblioteca, galpão de eventos e exposições, enfim, faíscas culturais.
“Será que conversamos com as pessoas ou falamos de cima pra baixo, com foco no discurso que interessa somente às empresas?”
Exemplificou com o case do Tate Modern, museu de arte moderna de Londres: O desafio era atrair jovens para as exposições, um público que, em sua maioria, não se interessa por esse tipo de arte.
Solução: Bandas cultuadas pelos jovens foram convidadas a fazerem músicas inspiradas nas obras de arte. Somente ouviriam as canções aqueles que fossem ao museu, contemplar a obra. Conseguiram um aumento significativo de visitas de jovens ao museu.
A publicidade tem que ter participação das pessoas, tem que ter interação. As mídias passivas não funcionam mais. Citou dois exemplos:
Uma marca de celulares que disponibilizou um sistema SMS que os próprios consumidores acendiam e apagavam a iluminação natalina das ruas. Uma marca de roupas cujo site tem um conselheiro de moda 24 horas on line. Ele dá dicas sobre o que vestir e o que combina com você. Isso é relevância. Chega de enviar mensagens, ainda mais repetidas.
A marca tem que se preocupar em gerar experiências para enriquecer a vida das pessoas. Precisa enxergar o ciclo: fazer as coisas e aprender e vice-versa.
Acabou a palestra dizendo que as agências, principalmente o departamento de criação, estão presas a um sistema arcaico, a modelos pré-formatados. Segundo ele, 95% das pessoas de agência deveriam ser demitidos, pois não estão em sintonia com o novo funcionamento do mundo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Shakespeare inspira

“Aprendi que a maneira mais fácil para crescer como pessoa é cercar-me de gente mais inteligente do que eu.”
William Shakespeare

Mais anúncios para Eco India


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Blog que vale - e muito - o clique


http://falaseriofe.blogspot.com/

Blog do Fernando Tardivo, o Mostarda. Textos deliciosos. Literatura de primeira. É acessar para virar fã. Faça o teste.

Com essa foto foi criado um anúncio para...


Eco Índia. Pelo menos agora, plante mais árvores.

Agora as duas melhores idéias, na nossa opinião, foram:

Até quando o improviso vai funcionar?
Seja natural, preserve o meio ambiente. SOS Mata Atlântica.
Criação da Gláucia. Parabéns, Gláucia!

Sony Bravia. Veja cores até onde não tem.
Criação da Fernanda. Boa, Fernanda!

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.