quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O que inspira nas palestras de Janaína Linhares, Álvaro Novaes e Hiran Castelo Branco?


Por Eduardo Cavalheiro – direto do ENLARP 2009, Encontro de Redatores de Publicidade de Paraty

Durante as 3 primeiras apresentações da tarde, muitos aproveitaram para procurar uma boa cafeteria no centro histórico, ir ao banheiro, beber água, coisas que fazemos durante o show de uma banda qualquer que abre para uma super banda, tipo, Dr. Sin abrindo para o Kiss.

Quem não ficou perdeu a breve apresentação de Janaína Linhares, redatora do interior do Rio de Janeiro, que utilizou um espaço reservado para a exposição de projetos e falou sobre a sua monografia entitulada “do haikai ao slogan”, que explicava como historicamente o texto publicitário se apropriou da linguagem poética, das semelhanças e diferenças entre os dois estilos. Curiosamente, uma jovem desconhecida foi quem apresentou o tema mais adequado à um encontro de redatores publicitários.

Em seguida, Álvaro Novaes, CEO da Arsenal Digital Labs, gastou mais de uma hora falando do novo cenário da comunicação no mundo. Do fechamento dos jornais, do aumento de receitas publicitárias na web, números, estatísticas, e alguns excessos do tipo “a televisão aberta já está morta” – o tipo de opinião que soa no mínimo conveniente. Enfim, tudo aquilo que já ouvimos nos últimos anos, e não impressiona o mais calouro dos universitários.

Hiran Castelo Branco, presidente do clube de criação do Rio de Janeiro, entrou como calhau. Falou menos de 20 minutos, enquanto olhava para a porta principal à procura de um sinal sobre a chegada de Washington Olivetto. Apresentou o troféu Jeca Tatu, concedido aos profissionais da propaganda que contribuíram com algum trabalho que possua forte identificação com a cultura brasileira. E foi só.

E depois de 3 horas sem intervalo, eu tinha menos de 3 linhas de anotações. Vi o resto da página em branco, e me inspirei a desenhar. Fiz um mapinha do centro histórico.

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