quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A nova propaganda



Ontem estive no Comunica 09, evento realizado pelo Senac São Paulo, cujo tema abordado foi a comunicação feita por meio dos dispositivos móveis discorrendo sobre o processo de digitalização da sociedade e da vida.

Dentre os assuntos discutidos o destaque ficou por conta de 2 temas:
- a relevância nos conteúdos transmitidos pelas marcas;
- como utilizar de maneira eficaz as novas ferramentas da comunicação (redes sociais, móbile e games).

O palestrante foi Luiz Trindade, da iThink, por sinal muito bom.

Abaixo compartilho algumas das anotações que fiz:

- “As novelas estão perdendo audiência para as redes sociais. O orkut virou novela. As pessoas escrevem suas próprias histórias.” – Agnaldo Silva, Rede Globo.

- Compartilhar faz parte da natureza humana. O boca-a-boca sempre existiu. A web o colocou em escala global.

- As pessoas não acreditam nas propagandas. Não nos modelos engessados praticados até hoje. A nova propaganda deve focar o diálogo com as pessoas, a autenticidade e adicionar valor às pessoas.

- As marcas precisam ouvir as pessoas, resolver seus problemas, apresentar soluções, para que então se crie afinidade.

- As empresas devem ouvir seus colaboradores, falar pessoal e diretamente com cada um, engajar.

- Após “convidar” uma pessoa para acessar o site, a marca tem que saber muito bem o que dizer para esta pessoa, quando ela já está lá, navegando. Isso é a presença receptiva.

- Maximizar a experiência de consumo do produto é fundamental.

E pra finalizar, é bom as pessoas que trabalham nos veículos tradicionais começarem a procurar outro emprego. O digital é realidade.

3 comentários:

Raul Otuzi disse...

Bacana, Rony.

Só não concordo que os caras dos veículos tradicionais devem começar a procurar outros empregos. Acredito na evolução do modelo de negócios na mídia tradicional como um todo. Não em sua morte.

Natalia Galbere disse...

Oi Abelhas! A Banda também esteve no Comunica 2009, apenas para constar a palestra foi excelente, uma das melhores que já estive. Concordo com o Raul aí no comentário, não trata-se da extinção das mídias tradicionais, mas a adequação de novas mídias aliadas as mídias tradicionais. Talvez investir fortunas em tv não seja mais o caso, é melhor investir em produção e apenas chamar a galera para ver na net, e aí como chamar? A mídia de massa não vai desaparecer, como o rádio não desapareceu quando nasceu a tv. Ela vai se adequar, o que só vai tornar o nosso trabalhar ainda mais prazeroso e apaixonante.

Unknown disse...

"As empresas devem ouvir seus colaboradores, falar pessoal e diretamente com cada um, engajar."

A fama da ithink não faz jus ao comentário do patrão.

Sobre a morte das agências tradicionais, acho também uma percepção equivocada e conveniente. O que morre é a concepção tradicional, não o negócio.