quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Jornais devem se inspirar em HQ


HQ cada vez mais em moda

Saiu na Gazeta Mercantil:

Os jornais precisam usar formas mais criativas de informar os leitores, fugindo do tradicional título-texto-foto, sob o risco de perderem espaço para outras mídias. Essa é a opinião do presidente da Society for News Design - SND (Espanha), Javier Errea, que palestrou sobre "O Design dos jornais hoje e no futuro."

Para Errea, os periódicos precisam usar narrativas adaptadas ao conteúdo, com diferentes formatos. "Esse modelo (título-texto-foto) não pode ser a única forma de informar, é monótono".

O espanhol, que também é diretor da Errea Comunicacíon, defende a tese de que os jornais precisam se aproximar da linguagem das revistas, quadrinhos e até dos livros infantis, por exemplo, e usar ferramentas como jogos, músicas, números, quadrinhos e infográficos. Para ele, esses novos formatos e experiências são aplicáveis também em jornais sérios, como os econômicos.

"A credibilidade de um jornal não pode ser abalada por causa da sua criatividade", diz Errea, mostrando uma matéria de um tradicional jornal europeu sobre o Fórum de Davos, na Suíça, toda em formato de quadrinhos.

"Porque os jornais só fazem essas experiências nos suplementos especiais? Temos que converter todo o jornal em um suplemento especial", diz Errea.

O executivo ressalta que as mudanças no design devem er feitas sem prejudicar o conteúdo. "Existe uma gama de recursos que podem ser usados, mas a informação tem que ser boa".

Ele discorda da estratégia de alguns jornais de se tornarem mais leves para atrair o público jovem. "Existem livros infanto-juvenis como Harry Potter com 200 páginas e sem fotos. Não é isso que vai atrair os jovens", diz.

3 comentários:

Anônimo disse...

Vi No BlueBus, texto de Alberto Dines:

"Informes Publicitários" e "Projetos Especiais" estão na raiz da contenda entre as diversas facções que se digladiam debaixo da retranca "DD, Daniel Dantas". Parte considerável desta militância ou telemilitância (contra ou a favor do Midas que converte tudo em matéria marrom) está querendo faturar alguns trocados à custa das suas informações e veemências. Não seria isto um gigantesco e subliminal "informe publicitário"?

O antigo "jornalismo de serviços" que antes estava rigidamente circunscrito às revistas, principalmente femininas, irrompeu em todos os recantos. O serviço – informação de utilidade – universalizou-se: domina o show business, cadernos especializados, colunas mundanas e nem-tão-mundanas. O setor dos "projetos especiais", terra de ninguém criada no lugar das divisórias que separavam as redações dos departamentos de publicidade, hoje dispõe de uma tropa de elite, altamente especializada, capaz de confundir o mais atento leitor.

Estamos nos aproximando velozmente do momento em que a mídia impressa vai servir apenas como pretexto para imprimir anúncios, semi-anúncios e semi-notícias.

Este é um perigo real. Qualquer que seja o nome que se adote para designar o fenômeno. Qualquer que seja o escândalo que esteja em cartaz.

Anônimo disse...

É muito importante e considerável a explanação do Maurício, mas não considero pertinente ao tema. Acredito que os jornais precisam de mudanças urgentes. No Brasil, os fenômenos inovadores acontecem em ambientes distantes, América do Norte e Europa geralmente, onde os novos meios desenvolvem-se com mais força, prova disso é a demissão em massa ocorrida no New York Times no início do ano e grandes periódicos impressos publicando decréscimo em suas receitas. Entretanto, aqui no Brasil, a ANJ publicou um crescimento histórico da mídia jornal, que, tudo leva a crer ser uma conseqüência do crescimento econômico nacional e não um crescimento e desenvolvimento do meio em si. Acredito, que todo esse cenário é construído por comanda o jornal e ainda está naquilo que é impresso e tem medo do "digital", quer aumentar a sua centimetragem de anúncios ao invés de tentar aumentar os “page vies” de seus sites, que somente agora começam a entram nos eixos da Internet, com muito mais fluidez e com noticias gratuitas, isso mesmo, sem custo ao internauta, democrático como a Internet é. Ou seja, terão ainda que perder um pouco mais de dinheiro para perceber que é necessária uma adequação do meio impresso integrado com os novos meios digitais, assim como as peculiaridades de veiculação publicitária para cada plataforma.

Ótimo post Galera. Abraço

Anônimo disse...

É muito importante e considerável a explanação do Maurício, mas não considero pertinente ao tema. Acredito que os jornais precisam de mudanças urgentes. No Brasil, os fenômenos inovadores acontecem em ambientes distantes, América do Norte e Europa geralmente, onde os novos meios desenvolvem-se com mais força, prova disso é a demissão em massa ocorrida no New York Times no início do ano e grandes periódicos impressos publicando decréscimo em suas receitas. Entretanto, aqui no Brasil, a ANJ publicou um crescimento histórico da mídia jornal, que, tudo leva a crer ser uma conseqüência do crescimento econômico nacional e não um crescimento e desenvolvimento do meio em si. Acredito, que todo esse cenário é construído por comanda o jornal e ainda está naquilo que é impresso e tem medo do "digital", quer aumentar a sua centimetragem de anúncios ao invés de tentar aumentar os “page vies” de seus sites, que somente agora começam a entram nos eixos da Internet, com muito mais fluidez e com noticias gratuitas, isso mesmo, sem custo ao internauta, democrático como a Internet é. Ou seja, terão ainda que perder um pouco mais de dinheiro para perceber que é necessária uma adequação do meio impresso integrado com os novos meios digitais, assim como as peculiaridades de veiculação publicitária para cada plataforma.

Ótimo post Galera. Abraço