segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Filosofia de segunda

Os limites da razão

Desde que se conhece, o homem levanta hipóteses acerca da origem do universo, da existência de um Deus, da imortalidade da alma, etc.
Questões pertinentes à racionalidade, certo? Nem tanto.

Num artigo cientifico recente, o pai da teoria de algoritmos (base da linguagem computacional), por meio de argumentos fortemente calcados na teoria da computação, chega a uma prova direta de que a lógica humana é limitada e que, portanto jamais será capaz de fornecer uma explicação para toda a realidade que nos cerca e/ou para questões metafísicas.

O Filósofo Immanuel Kant (1724-1804) já nos adiantava sobre o tema. Segundo Kant, a razão humana é incapaz de conhecer a “coisa em si”, a essência. Somente é possível conhecer um objeto, por exemplo, como ele nos é apresentado. Ao mesmo tempo, os sentidos recebem e já transformam a mensagem. Ela nunca é “ela mesma”.

Cada indivíduo tem a sua percepção, a sua bagagem e, portanto, a sua realidade.
Cabem então duas reflexões:
Primeiro, que essa subjetividade por si já nos desabilita a qualquer tipo de preconceito. Segundo, que, às vezes, é bom deixar a limitada razão de lado e agir mais com o ilimitado, o coração humano.

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente a filosofia monstra um caminho, no qual a realidade provavelmente possa ser interpretada. Parabéns Matheus pelo pensamento e por compartilhar um pouco desta essência conosco.

Anônimo disse...

Peter Souter, em sua Palestra no CCSP diz: "a propaganda deve ser humanizada."

Acho que essa frase tem muito a ver com o seu texto.

Anônimo disse...

o q é real pra uns, pode nao ser pra outros.
entao, na verdade, tudo é real!
mas ao mesmo tempo, nao é real.
subjetividade... êêê palavrinha...
Parabens, Matheus!
pelo texto e pelo oportunidade de cada um expor seu ponto de vista.
um abraço.