terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A justiça é cega. Só pode ser!



"Maior potência mundial" e "Império Capitalista" são alguns dos termos que refletem bem o que os Estados Unidos representam para o mundo. Nada mais pertinente, então, que um país tão evoluído seja regido por leis evoluídas:

No Estado do Delaware, é ilegal voar sobre um lago, rio ou mar, a não ser que alguém leve abastecimento de água e comida suficientes para a viagem.

Em Connecticut, ninguém, exceto os cegos, pode andar com uma vara branca.
É ilegal caminhar em marcha-a-ré depois do pôr-do-sol.
É proibdo a um homem beijar a esposa ao Domingo.
É ilegal um carro de bombeiros ultrapassar os 40km/h, mesmo quando se estiver a dirigir para um incêndio.

No Colorado, é ilegal andar de cavalo quando se está com gripe.
É ilegal emprestar um aspirador ao vizinho do lado.
Os gatos não podem correr a não ser que tenham uma lanterna presa à cauda.

No Estado da Califórina, os animais não podem acasalar em público num raio de 450 metros de um bar, escola ou igreja/santuário.
Nenhum veículo sem condutor pode exceder os 95km/h.
Ninguém pode andar de bicicleta numa piscina.

No Arkansas, um homem pode bater legalmente na esposa, mas apenas uma vez por mês.
Os crocodilos não podem ser mantidos em banheiras.
É ilegal matar qualquer criatura viva.

É ilegal a homens e mulheres com mais de 18 anos sorrirem se tiverem dois ou mais dentes a faltarem na boca no Arizona. Tembém é proibido usar susepnsórios e tocar a buzina de um veículo junto a um local onde bebidas ou sandwiches sejam servidas depois das 9 da noite.

No Alabama, é ilegal usar um bigode falso que possa provocar o riso numa igreja.
Pôr sal na linha do caminho-de-ferro pode ser punível com a pena de morte.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Com essa foto foi criado um anúncio para...


Harley Davidson. Bikes for women.

Agora, as duas melhores idéias, na nossa opinião foram:

Não adianta bater e depois assoprar.
Mulher Moderna. O livro que ensina como tratar a mulher de verdade.
Já nas livrarias.
Criação do Estagiário. Boa, Estagiário!

Sem Sadia você corre o risco de passar o Natal sozinho.
Peru Sadia.
Criação do Hellfrick. Valeu, Hellfrick!

Valeu, galera! Ano que vem tem mais.

Feliz Natal. Feliz 2009.

Filosofia de segunda

É tempo de filosofar.

Ao consultarmos qualquer dicionário, o termo Filosofia tem seu significado atrelado ao saber. Mais especificamente, amizade à sabedoria – em grego philos (amigo) + sophia (sabedoria). É consenso atribuir o cunho do termo a Pitágoras que certa vez, ouvindo alguém chamá-lo de sábio e considerando este nome muito elevado para si, pediu que o chamasse simplesmente de filósofo, isto é, amigo do saber.
Obviamente, essa definição é um tanto simplista, tanto que para alguns pensadores a filosofia sequer é definível.

Quando ouvimos falar em Filosofia, na maioria das vezes, pensamos em algo fora da realidade. Mas, voltando um pouco na linha temporal, vemos que não era bem assim. Até o século XVI, a Filosofia era “senhora” de quase tudo: física, metafísica (tudo além do físico: religião, por exemplo), política, história, ética, direito, etc. A filosofia era o próprio conhecimento humano. Aristóteles, por exemplo, o grande pensador que influenciaria todo o ocidente com a sua ética e metafísica, nos legou grandes descobertas sobre botânica e fisiologia.
A partir das revoluções científicas com Galileu, a filosofia perdeu seu "monopólio". Ao longo dos séculos seguintes ela foi desmembrada. Hoje, temos vários campos do saber filosófico, tais como filosofia da linguagem, filosofia política, filosofia da história, até mesmo a sociologia, a antropologia, e a psicologia.

Uma pergunta então torna-se inevitável: qual a papel da filosofia na contemporaneidade, nessa época de constantes transformações?
Para o jornalista João Pereira Coutinho, a filosofia é atemporal. Somente com ela os homens conseguem operar na claridade. A filosofia, mais do que revelar verdades, é um alicerce ao próprio existir humano, quer no plano coletivo, quer no individual.
Ela é a abertura do questionamento do mundo, processo contínuo em que a viagem é mais importante do que a chegada.

Para desembaçar a visão daqueles que reduzem Filosofia a história, trago um esboço dos conceitos de alguns dos muitos pensadores contemporâneos.
Primeiro, o francês Paul Virilio. Chamado de teólogo da Idade da Mídia, criou uma ciência para captar a essência da nossa era, a dromologia (dromos, em grego é corrida). Como para o capitalismo tempo é dinheiro, para ele velocidade é poder. Nesses moldes, não conseguimos ultrapassar os limites da superficialidade. Assim, a banalidade vem à tona e reverencia-se a “sociedade do espetáculo”, onde nada é; só parece ser.
Para o filósofo Baudrillard, o mundo seria aquilo que não se vê; a irrealidade; o não acontecimento (inclusive a tríade Matrix, não por acaso, foi baseada em um dos seus livros).
Já o pensador polonês Bauman fala em modernidade líquida. Um conceito que toma a água como metáfora da fluidez da vida: mal assimilamos um conceito e logo nos vemos reféns da necessidade de assimilar outro, assim numa seqüência sem fim. Numa segunda leitura, a água é a metáfora de nós mesmos, condenados a tomar a forma do recipiente.

Hoje, a filosofia é mais essencial do que nunca. Dentre as muitas funções sociais cabíveis a ela, podemos destacar a sua responsabilidade em construir os instrumentos para que o diálogo entre os homens, entre as tradições e entre as diversas formas de pensar nunca cesse.

A filosofia não pára, não parou e nunca parará.
Graças a nós!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Aconteceu comigo

O sino tocou.
Todos levantaram.
Eu, atordoado, fui me barbear.
Em instantes notei que ainda era madrugada.
O alarme era para reunir a tropa.
Saí correndo.
Chegando ao pátio me apresentei ao tenente.
Ouvi risos.
Então percebi que meu rosto estava cheio de espuma.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Frases inspiradoras

O menino descobriu a palavra. Viu que podia fazer maravilhas com ela. Viu que, com um ponto no final da frase, podia interromper o vôo de um pássaro.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até segunda, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Com essa foto a JWT do Chile vendeu...


Detergente Quix. Feliz Dia das Mães.

Agora, as duas melhores idéias, na nossa opinião foram:

Panelas Tramontina. Você não precisa economizar em outras coisas para ter a sua.
Criação do Masao Yogi. Parabéns, Masao!

Não descarte a solidariedade, a fome continua fazendo vítimas no Brasil. Programa Fome Zero.
Criação da Gláucia. Boa, Gláucia.

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.

Filosofia de segunda

Mas afinal, para que serve a filosofia?

Para nada.
Eis a resposta mais plausível.
A Filosofia “não serve” para nada por que não é serva, é absoluta. Assim como o olho é fundamento da visão, a Filosofia é o fundamento de todo interrogar. Mais que isso: é a essência de todo fundamento.

O erro inicia-se em querer avaliar a Filosofia de fora, num campo estranho à própria Filosofia. É como querer julgar o supremo tribunal que é a fonte de todo julgar.

Em nossa cultura contemporânea, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver finalidade prática, utilidade imediata. Aristóteles, há 2.400 anos, ao contrário desse pensamento reducionista, primava o conhecimento pelo conhecimento. Ele hierarquizava os saberes, colocando no topo as ciências teoréticas, que cuidavam do estudo das causas primeiras, da essência de tudo o que há. Depois as ciências comportamentais (política e ética). Por fim, as ciências produtivas, mecânicas (as úteis nos dias de hoje). O fundamental para ele era cultivar a essência do homem. E isso só seria possível pela Filosofia.

Para o idealista alemão Schelling (1775 -1854), falar da utilidade da filosofia é contrário a dignidade dessa ciência. Aquele que se prende a esse tipo de questão certamente não está à altura de possuir a idéia de Filosofia. A Filosofia se desobriga por si mesma de toda relação com a utilidade. Ela só existe em função de si mesma. Existir em função de outra coisa seria de imediato destruir sua própria essência. A Filosofia é sempre o fim, nunca pode ser reduzia à categoria de um simples meio.

Agora, se criticar o caminho trilhado pelas idéias dominantes e poderes estabelecidos for útil.
Se abandonar a ingenuidade e os preconceitos do senso comum for útil.
Se buscar compreender a significação do mundo for útil.
Se conhecer o sentido das criações humanas nas artes, nas ciências e na política for útil.
Se dar a cada um de nós os meios para sermos conscientes de nossas ações numa prática que deseja a liberdade e a felicidade para todos for útil, então a Filosofia é o mais útil de todos os saberes de que os seres humanos são capazes.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Crie uma música


Acesse: www.oooooouch.com/ e divirta-se. É da Sundown.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Direitos? Humanos?

Nesta semana a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada pelo Brasil, completou 60 anos.
Mas espera um pouco.
Quer dizer que não há torturas, chacinas, ataques, ameaças e abusos às pessoas durante todo esse tempo?
Quer dizer que tudo aquilo que a gente vê na TV envolvendo governos, polícias e tropas em missão de paz é mentira?
E mais: direitos humanos se restringem somente a esse tipo de violência?
E a destruição do meio ambiente? E a miséria? E a impunidade? Não seriam violações aos nossos direitos?

Abaixo um clipe que fala um pouco do que estamos vivenciando.

Teoria de Quinta

Nem toda mulher quer casar

Para exemplificar, conto o que aconteceu com um amigo meu, o Olavo (nome fictício para preservar sua integridade). Um belo dia, ele chegou para a namorada e a pediu em casamento.

— Você aceita?
Silêncio. Minutos de ansiedade.
— Aceita?
— Não. — ela responde.
— Não?!?!?!?! — ele, surpreso, decepcionado. — Mas não era tudo o que você queria? Casar comigo? Então, eu demorei um pouco pra pedir, mas chegou o dia. Quero casar com você. Comprei as alianças, e se seu pai estivesse vivo eu faria questão de pedir sua mão pra ele. Vamos casar. Vamos ter uma casa bonita, com cachorro e passarinho, vamos ter filhos, netos. Bisnetos, quem sabe? Vamos construir uma vida, um futuro juntos. Temos tudo para a gente viver feliz a vida inteira...
— Olavo, cala a boca! E chama o padre logo para me dar essa bendita extrema unção.
Coração partido, Olavo, 73 anos, se afasta lentamente da cama de hospital em que está a namorada, Clara, 76.
Passinhos vagarosos pela idade avançada, lá vai ele fazer o que ela mandara. Antes pensa: ela sempre quis casar mas agora, depois de 49 anos de namoro, quando ele finalmente se decide, ela não quer mais. Quem entende as mulheres?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até segunda, a gente publica o anúncio original. (Ruim, ruim!) Até lá. Abraços!

Mais anúncios para a câmera Fuji


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ei, é melhor começar já!

Meu post de hj é simples, muito simples, assim como a vida.

De que adianta tanta inteligência, se no final, a palavra que nós mesmos criamos para definir o tipo de atitude que estamos tendo é burrice.
Tantas noites em claro. Tantos fios de cabelo perdidos. Pra q?

Síndrome do Empregado. Você tem?

Em tempos de crise, nada como ter espírito empreendedor. Pelo menos é o que dizem empresários, presidentes, gurus, astronautas, astros de rock, astros do esporte e extraterrestes.

Por isso, comecei a pesquisar mais sobre o assunto até que, óbvio, caí no pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo.

O que achei de interessante lá, entre outras coisas, é uma tal de Síndrome do Empregado. Termo nascido com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela.

A Síndrome do Empregado designa um empregado:

1. Desajustado e infeliz, com visão limitada.

2. Dificuldade para identificar oportunidades.

3. É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo.

4. Sem criatividade.

5. Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou à sua especialidade.

6. Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho.

7. Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor.

8. Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe.

9. Mais faz do que aprende.

10. Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicação.

11. Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem.

12. Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços.

13. Não sabe ler o ambiente externo: ameaças.

14. Não é pró-ativo (Expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor).

E então? Você age assim? Conhece alguém que é desse jeito? É para pensar. E, principalmente, fazer algo a respeito.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Com essa foto a Lorenzo Marini & Associati vendeu...


Fuji Finepix. Ninguém resiste a uma Finepix.

Agora a melhor sugestão, na nossa opinião, é uma idéia "Desencannes":

Viagra. Levanta até defunto.
Criação do J.K. Valeu, J.K

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.

Filosofia de segunda

A filosofia em jogo.

Vez por outra a filosofia é criticada por não ultrapassar o campo teórico. Se assim fosse, ela não teria muita utilidade à vida humana. Que isso é uma tremenda tolice, deixemos para discutir numa próxima ocasião. Fato é que isso sempre foi motivo pra chacotas. Então, compartilho com vocês uma das mais pertinentes que já vi. Talvez por ser muito engraçada.
Imagine opor as duas maiores tradições filosóficas da história num jogo de futebol (representação máxima da prática).
Ao final, quase uma lição : o time vencedor é o que consegue aliar a teoria à prática.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Conferência de planejamento GP 2008

Aí vai a segunda parte da conferência:

Ulisses Zamboni, sócio diretor da SantaClaraNitro, reiniciou a rodada de palestras depois do rango.
Com o tema “Que diálogo, que nada!” criticou a forma com que as agências têm atuado, falando de cima para baixo com os consumidores e, mais que isso, colocou em xeque termos cunhados pelas empresas de comunicação tais como “brand dialogue” ou “360 graus”.
“Muitas agências usam sem sequer saber os significados. Quando David Ogilvy falou em 360º, estava falando em um conceito multidisciplinar, que poderia desdobrar-se em vários meios. Não necessariamente deveria se copiar em rádio o que está sendo feito em TV, muito menos enfiar as mensagens nos meios sem a menor pertinência. Esses termos complicados acabam por maquiar o conceito em si.”
Acrescentou ainda que as marcas até falam bem. O problema é que elas respondem mal, demoram a reagir.
Ele distinguiu dois tipos de linguagem: a verbal e a não verbal.
Na era da “comunicação industrial”, as idéias são fabricadas, como numa linha de produção. Assim, a linguagem verbal é a mais utilizada pelas grandes agências (comerciais, spots, revista, PDV).
Num nicho intermediário de linguagem, colocou a web e a assessoria de imprensa.
Na parte não verbal, está o PR STUNT (mídia espontânea), guerrilha e eventos. A legitimidade estaria nesse tipo de linguagem.
Mas ainda precisamos da verbal. O ideal, então, seria aliar o verbal ao não verbal. Citou a campanha do Obama como exemplo magistral dessa união.

Finalizou dizendo que o envio de mensagens simplesmente não funciona mais. As marcas têm que se expressar culturalmente. Tem que haver empatia, dinâmica, genuinidade.

Depois da palestra, o espírito tiete se apoderou dele:




Eduardo Lorenzi, Head de Planejamento da Neogama, iniciou a conversa ressaltando que a tecnologia possibilita o protagonismo para todos. Citou dois casos de marcas que tiveram problema, e que tomaram decisões totalmente antagônicas.
Primeiro, a Johnson que veiculou um comercial cujo conteúdo basicamente persuadia as mães a não carregarem seus filhos recém nascidos no colo, pois isso poderia lesar suas colunas. As mães, indignadas, reclamaram muito. Acharam de uma insensibilidade tremenda e em dois dias o comercial foi retirado do ar.
No segundo caso, a gigante da indústria de games EA teve um de seus jogos satirizados na internet devido a um defeito (Tiger Woods sobre as águas). Ela, ao invés de tentar abafar, transformou isso num comercial (no qual o jogador de fato andava sobre as águas) e postou na internet.
Ao contrário da Johnson, ela deu continuidade à conversação, ganhando assim a simpatia dos consumidores, além, é claro de muita mídia espontânea.
Falou ainda que muitas marcas estão jogando conversa fora, pois usam e abusam da tecnologia, mas esquecem do principal, a grande idéia, que é e sempre vai ser o cerne da propaganda. Enfiam a primeira idéia nas mídias, na tecnologia e vêem no que dá. A tecnologia não pode atropelar o bom senso. Às vezes, o cara não quer fazer parte de uma rede social ou descobrir um código Morse pra ganhar um brinde. Ele simplesmente quer comprar a lata de cerveja e tomar assistindo televisão.

Alottoni & Azaghal os dois jovens nerds (nem tão jovens assim) donos do blog jovemnerd.com.br basicamente ressaltaram a importância de um conteúdo relevante na internet e o quão imprescindível é o o diálogo com o internauta.
Com esses preceitos, hoje eles têm um dos blogs mais acessados do Brasil, e, mais que isso, têm uma marca cool que já se desdobrou em muitas coisas como camisetas e canecas, por exemplo.

Fred Gelli, sócio da Tátil design, trouxe um tema inspirador para a sua palestra: desenhando naturalmente. Ele destacou a importância da natureza em suas obras, em suas idéias. Na hora, lembrei de Antoni Gaudí, arquiteto catalão que criou verdadeiras obras primas em Barcelona inspirado na natureza.
Fred, como gostava muito de embalagem, começou a observar como as embalagens da natureza eram perfeitas: a barriga da mãe grávida, os cascos das frutas, a atmosfera que protege a Terra. Percebeu que tudo na natureza obedece a três princípios básicos:
1 – O ponto ótimo, ou seja, se uma gota d’água desce por uma pedra, aquele trajeto é o mais perfeito que ela poderia fazer.
2 – Tudo é cíclico. Tudo está em constante transformação.
3- Interdependência. Tudo está conectado a tudo. Nesse instante, voltou-me à mente alguns dos pensadores (filósofos) que versavam sobre isso, admitindo que tudo o que há, na verdade, é uma coisa só.
Com um dado assustador, convocou os homens de comunicação a renovarem seus pensamentos e agirem em prol do planeta: 99% de tudo que plantamos, extraímos, processamos e transportamos é jogado fora em seis meses.
Propôs o conceito de Ecoinovação, citando como exemplo a venda de obras de arte produzidas a partir de restos de lixo e latas de shows de bandas famosas.

O sócio da Zeus Jones, Adrian Ho, já abriu sua palestra sublinhando que há problemas que não se pode resolver com publicidade. Às vezes, focando no produto o resultado é muito mais efetivo: novos usos, produtos inéditos, novos nichos, etc.
Continuou: “as agências desperdiçam o orçamento de marketing em publicidade enquanto poderiam usá-lo em ações mais impactantes e rentáveis. Fazer coisas é melhor do que falar coisas. A publicidade simplesmente limita a estratégia. Faz você pensar dentro de um formato pré-estabelecido. Este é o problema.”
Para corroborar suas observações citou um dado relevante: das dez primeiras do ranking mundial Top Brands, sete não fazem publicidade. Dois exemplos: Google e o You Tube.
Ou seja, a chance de ser uma Top Brand é maior se a sua marca não fizer publicidade.
Com isso, lembrei-me de uma pesquisa feita em São Paulo que assegurava que grande parte do público intelectual da cidade não frequentava estabelecimentos que utilizavam da propaganda.


Assim, termino de compartilhar convosco a nossa saga . Espero que tenha sido de grande valia. Abraços!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Teoria de Quinta

É o medo que faz o ser humano doar.

Tragédia em Santa Catarina. O país inteiro comovido. Milhares, milhões de doações. E por quê? Medo.

Nós nos identificamos com aquelas pessoas que tinham casa, comida e roupa lavada e que, de repente, pela força cruel da natureza perderam tudo.

Temos medo de que isso possa acontecer algum dia conosco e então fazemos doações. É como um seguro. O pensamento: “Se acontecer algo do tipo comigo, espero retribuições.”

Não doamos porque a mídia nos envolve, porque somos altruístas, gente da melhor espécie. Doamos porque temos medo. Se não doarmos, temos medo de criar um mundo pior. Medo de atrair azar. Medo de não ir para o céu. Medo.

Enfim, não doamos porque somos, em essência, pessoas boas. Doamos porque somos medrosos. Um bando de medrosos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sacadas inspiram


Prédio em Frankfurt foi adesivado com as sacadas imitando caixas organizadoras vendidas pela IKEA. Genial!

Com essa foto dá pra vender o quê?


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Conferência de Planejamento do GP 2008

Nesta última segunda-feira rolou a 3ª Edição da conferência de Planejamento em São Paulo. Eu e o Rony acompanhamos tudo de bem perto e vamos compartilhar com vocês os pontos mais interessantes (sobre a nossa ótica, claro).

Como a programação é extensa, resolvi dividir o conteúdo. Hoje falo sobre as palestras de antes do almoço e amanhã posto o restante. Espero que seja de grande valia para todos vocês.





Ken Fujioka, Head de Planejamento da JWT, abriu a série de palestras, ressaltando a importância do tema da conferência: “Fazendo acontecer o diálogo entre as pessoas e as marcas” “Mercados são conversações, já que são formados por seres humanos, não por meros consumidores. O grande fenômeno chamado Internet, está democratizando a conversa: leitores e geradores de conteúdo, muitas vezes, são as mesmas pessoas. Esse é o novo jeito do mundo”. Em 1999 o “manifesto clue train”, já questionava o motivo de as marcas não dialogar com as pessoas. Quase dez anos mais tarde, em 2008 o livro “A era da conversação 2” pergunta mais enfaticamente: Por que “eles” ainda não sacaram?
É hora de parar de mandar mensagens, de procurar pontos de contato com o consumidor. É preciso fazer sua marca conversar, gerar energia em torno dela.

Tiago Pinto, diretor de marketing da Nike Brasil, enfatizou a comunicação “mão dupla” da empresa. O objetivo é falar de igual para igual com o consumidor, porque, às vezes, ele sabe mais que o próprio departamento de marketing. “Vamos continuar dando o nosso conteúdo, mas queremos dar a chance do consumidor participar com seu próprio conteúdo. O consumidor é um excelente meio de comunicação com suas participações em chats, Orkut, Twitter, Facebook, Myspace, etc.”
Com o case da Nike plus (tênis com chip que aufere dados do corredor), ressaltou que, pelo fato de o ser humano gostar de desafios e de competição, o site que comparava o desempenho dos atletas deu muito certo.
Terminou a palestra falando sobre o desafio de manter a Nike nos corações e mentes das pessoas. Segundo ele, hoje em dia ninguém tem tempo para nada e, as mídias que dependem do consumidor estático têm cada vez menos espaço. Para Tiago, o futuro da comunicação está na mobilidade.

Muito interessante a palestra de Marcelo Coutinho, diretor executivo do Ibope e a sua analogia dos tempos atuais com o século XV.
“A prensa, inventado por Gutenberg, foi o primeiro passo da comunicação em massa. Mudou fundamentalmente a maneira de a informação ser coletada, armazenada, recuperada, descoberta e promovida. A Igreja católica, que concentrava grande para da possibilidade do conhecimento, fez de tudo para “melar” o invento, vendo que poderia perder o poder. A internet é a nossa prensa, os conglomerados de comunicação são as Igrejas. Precisamos desatar esse nó que ainda nos prende aos modelos arcaicos e dialogar mais com as pessoas que desejam nossas marcas”
Encerrou dizendo: “A boa propaganda captura o que o consumidor fala, refina e devolve para ele”.

Marcelo Tas, jornalista e apresentador do programa CQC, em sua palestra, elencou três pontos fundamentais para qualquer marca conversar:
1- O conteúdo da conversa necessariamente tem que ser relevante
2- Nunca subestimar a inteligência do seu interlocutor. Converse em alto nível.
3- É preciso tocar o coração, emocionar as pessoas.
“Até pouco tempo o conteúdo ia até o indivíduo. Agora o individuo vai de encontro ao conteúdo, até mesmo gera o conteúdo.”

Gareth Kay , Head de Planejamento da Modernista de Boston, já começou falando que a propaganda é irrelevante na vida das pessoas.
Segundo pesquisas, apenas 4% das pessoas são, de fato, influenciadas pela propaganda convencional. Um em cada dez comerciais é visto como diferente, como relevante. Uma em cada cem pessoas clica em banners na internet.
Ele aponta 3 grandes problemas:

1- Estamos operando nos negócios errados.
Todo discurso é em torno de marca, consumidor, negócios. Onde está o elemento principal, a cultura?
Citou a Madona como relevante culturalmente e, principalmente como ela se ajusta a cada contexto. As marcas não sabem fazer isso.
“Se você conversar com um amigo seu da mesma maneira que a publicidade conversa com você, ou ele sai correndo ou te dá um soco na cara”

2- Falta trazer a gramática social para o mundo comercial
Citou o Case de 1999 da Napster, primeiro programa de compartilhamento massivo de arquivos de músicas. Com o conceito “ você não precisa ser dono de música para gostar de música” ressaltou a importância do social (partilhar musicas com os amigos), antes da fator comercial.
“Se as pessoas falarem quatro vezes mais sobre a sua marca em relação ao que falam hoje, suas vendas dobrarão em curto prazo”

3- Não temos os objetivos corretos
“Temos que tornar as marcas molas propulsoras de pensamento. Fazer com que as pessoas, através das marcas, comecem a pensar sobre o mundo em que vivem”
É precico envolver as marcas no social, na comunidade, na cultura das pessoas. Citou uma loja nos Estados Unidos instalada num imóvel imenso, mas que somente 40% do espaço é utilizado comercialmente. O restante é composto por biblioteca, galpão de eventos e exposições, enfim, faíscas culturais.
“Será que conversamos com as pessoas ou falamos de cima pra baixo, com foco no discurso que interessa somente às empresas?”
Exemplificou com o case do Tate Modern, museu de arte moderna de Londres: O desafio era atrair jovens para as exposições, um público que, em sua maioria, não se interessa por esse tipo de arte.
Solução: Bandas cultuadas pelos jovens foram convidadas a fazerem músicas inspiradas nas obras de arte. Somente ouviriam as canções aqueles que fossem ao museu, contemplar a obra. Conseguiram um aumento significativo de visitas de jovens ao museu.
A publicidade tem que ter participação das pessoas, tem que ter interação. As mídias passivas não funcionam mais. Citou dois exemplos:
Uma marca de celulares que disponibilizou um sistema SMS que os próprios consumidores acendiam e apagavam a iluminação natalina das ruas. Uma marca de roupas cujo site tem um conselheiro de moda 24 horas on line. Ele dá dicas sobre o que vestir e o que combina com você. Isso é relevância. Chega de enviar mensagens, ainda mais repetidas.
A marca tem que se preocupar em gerar experiências para enriquecer a vida das pessoas. Precisa enxergar o ciclo: fazer as coisas e aprender e vice-versa.
Acabou a palestra dizendo que as agências, principalmente o departamento de criação, estão presas a um sistema arcaico, a modelos pré-formatados. Segundo ele, 95% das pessoas de agência deveriam ser demitidos, pois não estão em sintonia com o novo funcionamento do mundo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Shakespeare inspira

“Aprendi que a maneira mais fácil para crescer como pessoa é cercar-me de gente mais inteligente do que eu.”
William Shakespeare

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Blog que vale - e muito - o clique


http://falaseriofe.blogspot.com/

Blog do Fernando Tardivo, o Mostarda. Textos deliciosos. Literatura de primeira. É acessar para virar fã. Faça o teste.

Com essa foto foi criado um anúncio para...


Eco Índia. Pelo menos agora, plante mais árvores.

Agora as duas melhores idéias, na nossa opinião, foram:

Até quando o improviso vai funcionar?
Seja natural, preserve o meio ambiente. SOS Mata Atlântica.
Criação da Gláucia. Parabéns, Gláucia!

Sony Bravia. Veja cores até onde não tem.
Criação da Fernanda. Boa, Fernanda!

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Minúsculos contos do nosso dia-a-dia


Sangue Negro

Um pouco antes de começar o ensaio, o Pereira foi enfático:
- A gente devia ir lá, sim. Amigo é pra essas coisas.
O Silva foi evasivo:
- Sei não. Vamos falar o quê?
O Araújo deu uma força pro Pereira:
- Falar eu não sei. Mas só nossa presença vai fazer bem pra ele.
O Machado discordou:
- Tem que ser muito cínico pra falar uma coisa dessas.
O Bila perguntou pro Mané:
- O que que `cê acha?
O Mané respondeu:
- Acho que o Silva tá certo. Dizer o quê? Vai ser pior.
O Pereira não abria mão:
- A gente precisa dar uma força pra ele sim, pôxa. Animar o cara. Que tipo de amigo a gente é?
O grupo todo respondeu:
- Umas drogas!
E começaram a tocar. Precisavam estar afinados. Tinham vários shows marcados pelo bairro. Afinal, o Sangue Negro, era assim que se chamava o grupo de pagode, estava começando a ficar famoso. Mas naquele dia, ninguém estava muito inspirado. Depois do samba: “Eu sei que não sou digno”, de autoria do Mestre Cuíca, decidiram parar e ir beber no bar mais próximo.
O Pereira ainda tentou insistir, queria porque queria ir visitar o amigo, mas foi voto vencido. Então ficou assim, ninguém foi visitar o Alemão, o açougueiro albino, fã ardoroso do conjunto e que era pai pela primeira vez. A mãe era a Branca, uma norueguesa que mal falava a nossa língua. E o filho: preto. Como não podia ser.
O Bila ainda perguntou pro Mané:
- O que que `cê acha?
O Mané foi sincero:
– Falar o quê, Mano? Falar o quê? Acho que o Pereira quer ir lá pra ver se o menino se parece com ele. Acho que é isso. Mas eu acho que o filho é meu.
– Seu uma ova. É meu! É meu! – O Bila teve a impressão de ter ouvido todos gritarem.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Teoria de quinta

Com a licença do Raul, que costuma publicar as teorias, hoje me atrevo a postar um texto de minha autoria.

A sobrevivente.

Às vezes, como um raio num dia ensolarado, as reclamações do Genésio voltam à minha lembrança. A última, se não me engano, foi na primeira década do século XXI.
Existia um negócio que uns chamavam de propaganda, outros de publicidade.
Era vista com glamour, principalmente por quem aspirava fazer parte dela, mas para a grande maioria era extremamente irritante.

Realmente não fazia muito sentido. Umas empresas contratavam outras para aumentar seus lucros e, para isso, as contratadas despejavam nos meios de comunicação mensagens enaltecedoras de produtos e serviços que nem sempre correspondiam à verdade. Grande parte dessas mensagens interrompia o pouco tempo de entretenimento do cidadão comum. Imagine um sujeito que trabalhava o dia inteiro (para conseguir comprar os produtos anunciados), chegava em casa quebrado e, naquela horinha de descanso, na parte mais intrigante do filme ou da novela, um chato invadia a tela berrando que naquela loja tal coisa era mais barata, que aquele produto era o melhor dos melhores, dizendo que aquele sujeito, ali sentado, merecia mais, que ele seria feliz se comprasse aquele aspirador de pó ou aquela escova de dentes elétrica.
Sim! Aquele trabalhador que, no frigir dos ovos só queria acompanhar o desenrolar da trama televisa, merecia um novo par de tênis, mesmo se ele já possuísse uns vinte.

Não é de se surpreender o nosso espanto de hoje. Acreditem vocês que existiam empresas que mantinham enormes placas com anúncios nas calçadas e, a cada quinze dias, as mensagens, que tinham o intuito de persuadir os motoristas, eram trocadas. Efetivamente, essas placas serviam pra duas coisas: primeiro, pra atrapalhar a vista, ora da natureza, ora da arquitetura da cidade. Segundo, pra aumentar o índice de acidentes de trânsito entre publicitários e homens de mídia, os únicos que realmente prestavam a atenção às mensagens.

E pensar que estudavam anos as pessoas que mexiam com isso. É sério! O grande Genésio, que Deus o tenha, não me deixaria mentir. Trabalhou a vida inteira com esse troço. “Não saio da frente do computador, vejo e revejo pesquisas, gráficos, slides, pra no final, colocarem no ar aquele sujeito insuportável gritando ou enfiarem aqueles trocadilhos infames nas revistas e jornais”.

Não que não existissem métodos mais inteligentes pra vender. Claro que existiam. Vez por outra aparecia uma idéia bacana, algo que envolvia a gente, que emocionava.
Mas, a grande maioria, não ultrapassava os limites do discurso. Algumas agências, inclusive, surfando nessa necessidade de inovação, começaram a bater no peito, se intitulando detentoras da mudança. Esbravejavam para Deus e o mundo que faziam coisas diferentes, que pensavam “fora da caixa” e tudo mais. O máximo que, de fato faziam, era usar uns termos que eles sequer desconfiavam dos significados.

Eis a pergunta que não quer calar: por que perdurava esse sistema? Porque era interessantíssimo para os grandes conglomerados de comunicação que assim fosse, ora pois. Quanto mais o anunciante gastava em mídia, mas eles faturavam. Então, pra que uma grande idéia? Pra que tirar o chato da TV?
Mas o tempo foi passando e o negócio foi inchando. Chegou uma hora que as comportas não agüentaram e a água vazou. Como um escorpião cercado pelo fogo, a propaganda, como Genésio a concebia, sucumbiu.
Círculo vicioso furado, clientes em falta, negócios falindo. Os arcaicos sistemas de comunicação tiveram que se virar às avessas. E como Darwin previu, os que não se adaptaram foram extintos. Do total de empresas desse ramo, sobraram uns 20%.

E, ainda hoje, cinqüenta anos depois, a insegurança paira no ar. Mas de uma coisa podemos ter certeza: o Genésio pode estar fazendo de um tudo no Paraíso, mas os gráficos pluviométricos de São Pedro, isso ele não faz nem por decreto divino!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca? Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até domingo, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

16:9

Após lançar novas ferramentas como acompanhar a popularidade dos clipes postados no site e o closed caption, o YouTube agora é o segundo colocado entre os maiores mecanismos de busca do mundo com mais de 2,6 bilhões de buscas/mês, superando o Yahoo.

Além disso, a partir de hoje, 25, todos os vídeos exibidos no site serão no formato widescreen, com 960 pixels. Vídeos de arquivo, que não foram publicados em widescreen, ganharam uma espécie de fundo preto que remete ao formato, para trazer uma impressão visual de similaridade com o novo padrão.

E não para por aí.

O portal de vídeos acrescentou também um recurso interessante de linkagem de vídeos, permitindo que endereços para momentos específicos de um vídeo sejam obtidos, juntamente com comentários inseridos no sistema.

Por exemplo, um usuário insere uma referência a um espaço específico do vídeo: "Gostei muito do que acontece aos 3:12" e prontamente o serviço gera um link para o vídeo na marca exata do tempo.

Para criar um link direto para um trecho de um clipe, basta acrescentar, ao fim da URL, os parâmetros #t=_m_s, onde os símbolos _ são substituídos pelos números referentes aos minutos e segundos de início. 

Com tudo isso, a marca não só facilita a vida dos internautas, como também amplia as possibilidades de gerar receita.

CRISE? Eis um anúncio de oportunidade


Anúncio da agência Babel para a ETEP Faculdades.
Direção de arte: Solon Giovanni
Redação e Dir. Criação: Ricardo Chester
Ótimo texto.

Mais anúncios para a Friends



Conceito óbvio. Visual ok.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Com essa foto a Madison Creative da India vendeu…


Friends. Fraldas para adultos.

Agora as duas melhores idéias, na nossa opinião, foram:

No Cinemark você é Rei.
Tanto conforto que você vai se sentir no trono.
Criação da Gláucia. Parabéns, Gláucia!

Depois de ganhar com o RealPrev,
você pouco ligará para o que as pessoas pensam.

Criação do Telebrás. Boa, Telebrás!

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.

Filosofia de segunda

Quem sou eu?

Desde Sócrates, a filosofia vem colocando o homem no centro de seu discurso. Ora é cidadão, ora indivíduo, ora sujeito. Quando o homem olha para si, surgem as questões mais instigantes do pensamento filosófico. Mas, com tantas respostas, vindas de todos os lados, este animal racional já não sabe onde estão os resquícios de sua identidade.
Peço licença, então, para reproduzir um texto de Luiz Fernando Veríssimo que retrata com excelência esse homem contemporâneo multifacetado.

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou. Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA, em viagens TURISTA, na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR. Se sou botafoguense, SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL sou COLABORADOR ) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros .... DEFUNTO, para outros ... EXTINTO, para o povão ... PRESUNTO. Em certos círculos espiritualistas serei ... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui ...ARREBATADO.
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! Como brasileiro, ... se me passo por PATRIOTA, na verdade sou ....IDIOTA !!!

E pensar que um dia já fui mais EU.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Escrito na cidade


Lisboa


Buenos Aires


São Paulo

Written on the City é um site que mostra pichações em diversos lugares do mundo.

"Alguém está tentando lhe dizer algo. Eles não conhecem você, mas isso não importa. Eles disseram algo, escrito em algum lugar de uma cidade qualquer, porque crêem que sua mensagem é importante".

Vale o clique. Apesar da pichação ser politicamente incorreta é uma forma de expressão que, muitas vezes, tem sim poesia e beleza.

Fonte: kuat.com.br

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até domingo, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A amizade é o melhor remédio


Hunter "Patch" Adams, um médico norte-americano, nascido em 1945, se tornou conhecido mundialmente por sua metodologia inusitada no tratamento a enfermos.

Após passar por problemas familiares, Patch chegou à conclusão que o papel do médico é cuidar, com muito amor e carinho, dos doentes, olhando em seus olhos e sorrindo.

Atualmente Patch e sua trupe de palhaços viajam pelo mundo espalhando alegria, através de sua conduta excessivamente feliz e apaixonada pelos pacientes, o que é uma excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças.

Dentre seus principais projetos estão o Instituto Gesundheit, fundado em 1972 e os livros “House Calls: how we can heal the world a visit at time” e “Gesundheit!: Good Health is a Laughter Matter ”. Este último inspirou o filme “Patch Adams - O Amor é contagioso”.

Hoje, esta metodologia é praticada por diversas organizações em todo o mundo.

No Brasil temos alguns grupos como “Os Doutores da Alegria” e a “Cia do Riso”, que realizam um excelente trabalho, pautado pela criatividade, no qual a alegria se transforma no remédio que mantém os pacientes com vontade de viver.

Indico os filmes “Patch Adams - O Amor é contagioso” e "Doutores da Alegria".

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mais anúncios para Wonderbra


Sutiã decotado que levanta os seios e seduz.
Considerado o "produto do século" pela Vogue americana.

domingo, 16 de novembro de 2008

Com essa foto a Publicis de Paris vendeu...


Wonderbra.

Agora as duas melhores idéias, na nossa opinião, foram:

Chame atenção pelos motivos certos. Use Acnase.
Criação da Letícia. Parabéns, Letícia!

Olhe para onde você realmente quer.
Salonpas. Alívio para dores musculares e torcicolo.
Criação do Chuck Norris Junior. Boa, Juninho!

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Até lá.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Conto mais

Lições do português

Hoje pela manhã bateu aquela saudade dos tempos de colégio. Nostalgia gratuita que, vez por outra, alimenta uma ilusão semi-esquecida. Goma de mascar embaixo da cadeira, lápis no chão para contemplar a calcinha da professora, baladas no pátio embaladas ao som do Di Georgio e as aulas de português. Ah! Como eu gostava das aulas de português. Sempre admirei o que as palavras podiam mostrar, mas o fascínio maior era por aquilo que elas escondiam; que diziam sem dizer.

Apropriando-me da “parte pelo todo”, posso garantir que grandes lições foram e são ensinadas, mas não necessariamente aprendidas.
Um dos equívocos mais comuns cometidos mesmo por alunos aplicados no passado diz respeito aos verbos. Amar, por exemplo. Somente conjugado no presente do indicativo, afirmativo, na primeira pessoa do singular. E sempre questionado em terceira. Cisma de que haja de fato essa terceira pessoa? Bem provável.

A transferência de atributos que este verbo vem sofrendo é, no mínimo, curiosa. Eu amo virou eu possuo. Te amo é você me pertence. Pessoas se tornaram objetos: diretos quando usados explicitamente e indiretos quando uso é dissimulado. Tudo para que o tal verbo não seja conjugado no pretérito, ainda mais no perfeito, que de perfeito nada tem.
Já o verbo respeitar é um tanto quanto paradoxal. Apesar de estar na pauta de muitas discussões, é inconjugável na maioria das situações.
Em conflito, está o modo imperativo: não vai! Vou sim! Volta aqui! Volto nada! A conseqüência deste discurso é uma acentuada desobediência à concordância. A voz reflexiva até tenta consertar. Em vão. A ativa toma o lugar da passiva e vice-versa e o que resta é o silêncio cortante da incoerência.

O vocativo, antes esquecido e amparado pelas vírgulas, agora passeia soberano pela boca de quem ordena: Fulano, chega! Cicrano, pára!
As coordenadas não têm mais vez. Foram engolidas pelas subordinadas. Subordinação que não se restringe apenas às orações, ramificando-se para os pronomes possessivos, os adjetivos mal empregados e, principalmente, para o sujeito, antes simples, agora composto. E, muitas vezes, por um fenômeno lingüístico, composto e oculto ao mesmo tempo. E essa regência imposta, sequer o Professor Paschoali é capaz de compreender.
Nem mesmo a conotação poética de algumas frases tais como “você é tudo para mim” ou “você é uma rosa”, consegue remendar erros interpretativos da vida afetiva. As figuras de linguagem, exceto a hipérbole e a metáfora, parecem ter se rebelado contra a coesão, derivando-se assim tempos e os modos primitivos, vigentes nesse tipo de envolvimento.

Se seguissem às orientações do velho Aurélio, alguns preceitos já seriam concebidos de forma diferente. Segundo ele, relacionamento é a ligação afetiva condicionada por uma série de atitudes recíprocas.
Reciprocidade. Liberdade. Sufixos iguais, palavras complementares numa relação.
E como a língua portuguesa condena o didatismo exato, a verborragia aí de cima pode ser interpretada como convir ao leitor.

O efeito axe


Gosto muito desse anúncio para a Axe. É do ano passado também. Criação da Lowe MENA, dos Emirados Árabes.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Arrume uma namorada





Campanhas para a Axe (o efeito axe) sempre rendem peças memoráveis. São idéias brilhantes para exaltar o maravilhoso poder de sedução do desodorante. Essa campanha aqui é da Lowe Bull de Johannesburgo. Uma das mais premiadas de 2007. Sensacional.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais as associações possíveis para essa imagem? A inspiração é óbvia? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até domingo, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A-T-I-T-U-D-E

O All Star, um modelo de tênis fabricado pela Converse, surgiu por volta de 1917 nos Estados Unidos, e hoje inspira milhares de jovens em todo o mundo.

Em 1923, Charles "Chuck" Hollis Taylor (conhecido mais tarde como o "Embaixador do Basquete”), se aproximou da empresa Converse visando aprimorar seus calçados e, consequentemente, seu jogo. Surgia então o All Star Chuck Taylor (primeiro tênis desenhado para o basquete).

Anos mais tarde o calçado começou a ser difundido por bandas como Ramones e, em seguida, por artistas e pela mídia, tornando-se popular devido, principalmente, por ser simples, barato e de bom gosto.

Em 2003 a Converse foi comprada pela Nike.

Hoje o All Star Chuck Taylor é vendido em mais de 144 países, e representa acima de tudo, atitude. 

Abaixo 2 excelentes comerciais de All Star:



Obs: É impressão minha ou já ouvimos a música do segundo vídeo em algum comercial de refrigerante?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Filosofia de segunda

Desce?

Hoje tratarei de um tema polêmico: o binômio Deus-Diabo.
Mas não uma polêmica gratuita, do tipo sensacionalista, já que a filosofia não se presta a isso. De fato o assunto é controverso e, justamente por isso, merece a mais profunda reflexão.

Já adianto que não sou contra qualquer religião ou manifestação de fé.
Ao contrário, acredito em Deus e em sua força divina. Mas, sob a perspectiva lógica, cabem alguns questionamentos sobre o que aprendemos no catecismo.

Suponhamos que, como prega a Igreja Católica, haja o Céu e o Inferno.

Segundo as Escrituras, somente adentrariam ao paraíso as almas sem pecado, ou melhor, aquelas que, enquanto emolduradas pelo corpo, conduziram o mesmo com justiça.

Já as almas que não se portaram de acordo com os preceitos religiosos, queimariam eternamente sob a tutela do Demônio.
No Velho Testamento há indicações sobre a origem do Satanás, que seria uma criação de Deus, um anjo governante chamado Lúcifer, com grandes poderes.
Mas o orgulho levou Lúcifer a se rebelar contra o Todo Poderoso (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-15).
Torcido pelo pecado, Lúcifer é transformado em Satanás, que quer dizer “inimigo” ou “adversário”.

Analisando outros trechos do Livro Sagrado, encontramos algo mais ou menos assim: “Estejam preparados, pois nunca se sabe a hora da chegada do ‘ladrão’. Para os que não estiverem, haverá choro e ranger de dentes.”

Ora, se o Diabo é inimigo de Deus e somente são enviadas ao inferno as almas que não atuaram de acordo com as leis divinas, porque o Satanás haveria de fazer sofrer aqueles que agiram contra o seu inimigo?
Se assim fosse, não seria o demônio um aliado de Deus, um carrasco que executa as ordens de seu superior?

Ficam as questões abertas ao debate.

domingo, 9 de novembro de 2008

Mais anúncios para a Happy Dog




Faz os filhotes crescerem muito mais.

Com essa foto a McCann-Erickson de Frankfurt vendeu...


Happy Dog. Ração canina.
Conceito: "makes puppies grow big."

É, essa foto não causou muita inspiração não. Foram pouquíssimas sugestões.

Agora as três melhores idéias, na nossa opinião, foram:

Colgate Simply White. Um amarelinho mancha toda a sua imagem.
Criação do Plínio Arnaldo. Parabéns, Plínio!

Customização de veículos comerciais. Se o seu negócio não é vender tinta branca, está na hora de pensar em divulgar melhor a sua marca.
Criação doTarcísio Manzan de Mello. Boa, Tarcísio!

Omo Multi Ação. Acaba com todo tipo de mancha. Até as quase imperceptíveis.
Criação da Lika. Valeu, Lika.

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem. Um pouco mais inspiradora. É o que esperamos. Até lá.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

"Eu era novo e tinha medo de perguntar."


Cartaz sobre segurança do trabalho criado pela Grey de Melbourne. O que eu tenho a dizer?
Comunicação salva. Literalmente.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Teoria de Quinta

A Internet salvou a propaganda da morte

A propaganda é chata. É senso comum. Abusiva e intrusiva, em sua maioria, a propaganda interrompe sem mais nem menos programas de TV, de rádio, matérias de jornal e de revista para divulgar mensagens pouco interessantes, pouco divertidas.

A Internet começou a mudar isso. Ok, o primeiro passo foi o controle remoto da TV, que proporcionou maior liberdade de escolha aos telespectadores. Comercial sem graça? Zap, nele! Hi, fora! Hi, fora! Mas nada se compara ao poder que a internet deu ao consumidor.

Antes passivo e impotente, mero receptor de slogans, de jingles, de “compre aqui, meu produto é melhor e mais barato”, o consumidor literalmente ganhou o controle e passou a ter poder nas mãos. O poder da informação, o poder da opinião.

Graças à Internet, o consumidor agora tem acesso a mundo de conteúdo. E participa, colabora, interage. E toda essa opinião se espalha. A propaganda, com isso, sentiu que precisava se reinventar. As antigas fórmulas de sucesso, o antigo jeito de conversar unilateralmente, não fazem mais sentido para as marcas. Porque hoje os consumidores buscam o diálogo, dão a sua opinião abertamente em sites, blogs, redes sociais ou em comunidades como o Orkut. E desdenham tudo o que é comunicação ruim.

A propaganda ganhou nova vida. O publicitário foi salvo pela internet porque foi desafiado a pensar novamente, foi desafiado a criar novos meios de ganhar o coração das pessoas. Ser publicitário hoje não significa somente ler anuários de propaganda e se alimentar da própria cultura (?) da profissão. É preciso abrir o leque, abrir a kbça, ser mais inteligente. É preciso ser mais artista, entreter e inspirar pessoas.

Bendita, Internet!

Para o meu amigo, Matheus Flandoli.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais as associações possíveis que a imagem desse caminhão inspira? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até domingo, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Outro anúncio para o Zoo de Buenos Aires


Criação da Saatchi & Saatchi da Argentina, comunicando a chegada dos cangurus ao zoológico. Simples e sensacional.

Red Bull inspira?

Como uma bebida energética sem álcool, extremamente ácida e de paladar estranho, se tornou um sucesso de vendas em mais de 140 países?

 

A resposta? Boa embalagem, ótima distribuição e um excelente trabalho de comunicação.

Criada pelo empresário austríaco Dietrich Mateschitz, para estimular o cérebro de pessoas submetidas a um grande esforço físico, a Red Bull reserva cerca de 35% de seu faturamento para investimentos em comunicação, a qual se caracteriza por ser muito inovadora, criativa e agressiva.

A marca do touro vermelho surgiu com o posicionamento "Red Bull revitaliza o corpo e a mente" e o slogan "Red Bull te-dá asaaaas".

Os jovens e o esporte foram os símbolos eleitos pela marca para caracterizar a sua imagem e veiculá-la em campanhas publicitárias.

Como nesses dois grandes universos se encontram perfis diferentes de consumidores, a solução encontrada foi concentrar os esforços de comunicação nos esportes radicais e nos jovens que se identificam com riscos e desafios.

Entre as ações imprescindíveis para o sucesso do Red Bull, estão: carros com a logo da bebida circulando em diversos países, promovendo e distribuindo gratuitamente o produto aos jovens; estudantes-chave recrutados para representar a marca nas faculdades; apoio e investimento em vários esportes e na música, e uma webtv, com vídeos, boletins, calendário dos eventos etc.

O resultado não poderia ser melhor, e hoje a marca transmite um estilo de vida.

Como não se inspirar com um dos eventos abaixo?











Além destes, temos o RB Dolomitenmann, o RB Psicobloc, o RB Batalla de los gallos, o RB Road rage, o RB Romaniacs e o RB Upstream. Ufa!

 

Este é o conceito "wildfire" (marcas que despertam o fogo que pega e se espalha), no qual mais do que falar com consumidores, é preciso se dirigir às pessoas.

Para isso as marcas devem oferecer algo útil, que entretenha, divirta, preste serviço e gere simpatia.

Hoje as pessoas estão famintas por conteúdos interessantes, por isso as empresas têm que divulgar, mas não pode ser através da propaganda convencional.

Os comerciais de tv já não funcionam mais.

Marcas como a Nike, a Adidas, a Coca-cola, a Sony e a Nokia, já perceberam isso e tem desenvolvido diversas ações que gerem experiência e conteúdo às pessoas.


segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Filosofia de segunda

O que não inspira a igualdade racial

Está nas manchetes dos principais jornais. Estamos a poucos dias de um momento sem precedentes na história. Um negro pode assumir a presidência da maior potência do mundo.

Mas, pare para pensar. Por que esse feito nos surpreende tanto?

Na antiguidade, entre os gregos, romanos e egípcios não havia o racismo tal como hoje. O que se dava era uma relação entre vencedores e cativos que, muitas vezes, compartilhavam a mesma matriz racial.
No século XV, com a expansão marítima, os europeus chegaram à África, mas, até o século XVIII não houve grandes atritos raciais, já que foram possíveis acordos comerciais entre negros e europeus. No entanto, no início do século XIX, com o desejo de colonizar o continente, os europeus forjaram justificações para infligir aos povos colonizados as suas leis e forma de viver. Uma dessas justificações era baseada na idéia que o negro pertencia a uma raça inferior.

Se regredirmos um pouco na linha temporal e bebermos da fonte dos primeiros filósofos, denominados pré-socráticos, não haveria fundamentação para tal preconceito.
Seis séculos antes de Cristo eles ressaltaram a noção de physis, que pode ser entendida como tudo o que há; princípio do qual surgem e desenvolvem-se todas as coisas.
Então, se a physis é a unidade presente na multiplicidade, ela une tudo o que existe e faz com que tudo seja parte do todo, como poderia o racismo sustentar-se?

Aristóteles, dois séculos mais tarde, hierarquizou as propriedades dos objetos (inclui-se o homem) em essenciais e acidentais. As essenciais, como o próprio nome diz, são a essência dos seres, o que lhes é primordial. As acidentais, como a cor da pele, não são intrinsecamente substanciais.
Logo, sob esta perspectiva o racismo também não teria alicerce.

A biologia nos mostra que a raça é uma subespécie da espécie. Mas, a inversão biológica que atribui mais valor à cor da pelo do que a humanidade tem sido responsável pela distorção do próprio conceito de HOMEM.
Eis uma questão: Será que, como numa corrida de revezamento, não herdamos o bastão da distorção e estamos repassando-o para as futuras gerações ainda mais distorcido?

Semana passada fui a uma palestra intitulada “Racismo: preconceito às avessas?”. Confesso que sai da sala cabisbaixo, com uma enorme culpa sobre os ombros. Meu Deus, eu sou branco!

Eis algumas das palavras da palestrante:
“Eu defendo as cotas, sim. Como pode um negro que levanta às seis da manhã, pega dois ônibus e trabalha doze horas por dia, competir com um branco que tem todo o tempo para estudar?”
Sou um branquelo vagabundo!

Eu, particularmente, vejo as cotas como uma manifestação de racismo mais grave do que um “não” numa entrevista de emprego.
É inegável a história de dominação ao qual o povo negro foi submetido e, como providência imediatista, as cotas cumprem um papel de inclusão. Mas, não passam de um remendo histórico.
E, se há cotas para negros, por que não para homossexuais ou deficientes, por exemplo, que são tão vitimas de preconceito quanto os primeiros?
Em relação aos povos indígenas, sobram argumentos. Hoje, o índio é quase uma entidade metafísica. Comemora-se o seu dia nas escolas como cumprimento curricular, as crianças pintam o rosto, se enfeitam com penas. Mas, se uma delas encontrasse um índio de verdade, sairia correndo como se fugisse do saci ou da mula sem cabeça.
Mas orgulhemo-nos! O índio é um ícone do folclore nacional!

Uma criança negra, segundo a palestrante, cresce sem identidade, pois desde cedo, afirmam a ela que seu cabelo é ruim, que seu nariz é largo, que sua boca é feia.
Ou seja, para a palestrante, a falta de identidade de um povo, resultante da opressão cultural e histórica, resume-se a uma questão estética.

Outra colocação da ilustre oradora: a proposta de um alfabeto negro. Ao invés de alfabetizar as crianças com palavras comuns, utilizariam palavras do contexto cultural negro. Por exemplo: E, de elefante, seria substituído por E, de escravo.

Perguntada sobre as eleições nos Estados Unidos, ela respondeu:
“Não sou democrata, mas com certeza votaria em Obama”
“Por quê?”
“Porque ele é negro!”

Argumentos como esses empobrecem uma causa que é justa por direito. Deixam o uno cada vez mais múltiplo.
Não se pode permitir que as pessoas que clamam por igualdade sejam as mesmas que fomentam a segregação.

Ainda na palestra, uma das expectadoras manifestou-se:
“É um absurdo que não haja anjos negros. Na escola em que dou aula, tivemos que pintar de preto um anjinho, para que os alunos negros se identificassem”

O outro palestrante, muito mais sensato, replicou:
“É óbvio que não existem anjos negros. O cristianismo é uma religião que se arraigou na Europa, entre os brancos. Não deve haver anjos negros, como não há deuses africanos brancos.”

Não contente ela voltou a falar:
“A ocidentalização do Cristo, que o deixou loiro e de olhos azuis é uma afronta, já que na região onde ele nasceu, era quase impossível que assim fosse.”

Novamente o palestrante:
“A mim, pouco importa se o Cristo era loiro ou preto. Aliás, prefiro que ele seja loiro. Agora, só não vem empurrar o diabo para o meu lado como costumam fazer.”

Conceitos e exemplos simplistas como os colocados nesta palestra não podem ser o embasamento para um debate que se faz necessário sobre o racismo.

É preciso que as discussões tomem mais profundidade. Que o cerne do problema seja tocado. Senão, ao invés de combater o racismo, estarão o incitando.

domingo, 2 de novembro de 2008

Com essa foto a Saatchi & Saatchi da Argentina vendeu...


Zoo de Buenos Aires.
Conceito: "The kangaroos have arrived."

Agora as três melhores idéias, na nossa opinião, foram:

Dia dos Namorados é De Millus.
Não esqueça. Fêmeas descontentes costumam ficar furiosas.
Criação do Maurício. Parabéns, Maurício!

O que não dá pra fazer na vida real, deixa com a gente.
Studio B. Manipulação de imagem. Quanto mais impossível, melhor.
Criação do Jãoh. Boa, Jãoh!

Cannon Super Zoom. Chegue mais perto. Mesmo.
Criação do Clóvis Roberto. Valeu, Clóvis!

E a menção honrosa vai para...

Enfim, um programa que mostra a intimidade de casais realmente interessantes.
A Família do Rei da Selva. Documentário inédito. Terça, às 22h30, no Natgeo.
Criação do Astrogildo. Valeu, Astrogildo!

Valeu, galera! Quarta-feira tem outra imagem.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Conto mais

Amigo inseparável

Setenta e cinco, com corpinho de noventa. Confesso que nunca conheci uma pessoa tão metódica quanto o Seu Pereira. É sagrado: as seis está de pé, um café bem forte, duas ou três páginas do jornal e lá está ele cochilando na cadeira de plástico do alpendre.
Na sala, ai de quem tirar um badulaque sequer do lugar. Conserva na estante, com muito orgulho, as fotos dos tempos da guerra, quando liderou a frente de batalha brasileira.
O velho é muito apegado ao seu companheiro Lençoval. Um lenço antigo, uma raridade. Presente do pai no leito de morte. Lindo, o Lençoval: marrom, com listras beges e roxas na diagonal.
Todo dia, antes de sentar-se para o almoço, tira o dito cujo do bolso e coloca sobre a mesa, não muito longe, amparado pelo olhar protetor. Um espirro durante a refeição, lá está o amigo. Tosse não programada, entra novamente em cena o fiel companheiro. Ao final da refeição, costumeiramente, o bigode do velho cede ao lenço o último grão de arroz que se prendia aos poucos fios brancos.
Inesquecível uma tarde dessas, quando convidei Seu Pereira para um café em minha casa. Assim que chegou, sentou-se e eis que a tragédia veio à tona: o Lençoval escorregou da sua mão e caiu ao lado da minha cadeira. Era óbvio que, com todos aqueles anos nas costas, não seria capaz de resgatar o companheiro. Mas, até então, fingi que não tinha visto, torcendo para que...
- Meu filho, por favor, pega o lenço pra mim!
Não tive saída. Salvei o indefeso pedaço de pano marrom das prováveis mordidas do Rex.
Foi nesse mesmo dia que ele me contou sobre a despedida mais dolorosa da sua vida. Recém-casado, teve que embarcar para a guerra e deixar a esposa. O que o confortava era saber que teria a companhia do seu amigo durante o combate.
- Minha esposa, no cais, ficava cada vez menor. Eu do navio, alternava o Lençoval entre sacudidas de adeus, lágrimas e assuadas de nariz. Nesse dia fiz a promessa de que, se voltasse a vê-la, nunca mais lavaria meu amigo de pano.
Nem ouvi o final da história. Corri para o banheiro e coloquei para fora todo o meu almoço.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Teoria de Quinta

A morte anunciada inspira

Posso apostar minha vida. Se você soubesse que vai morrer em breve não ficaria se lamentando. Não o tempo todo. Depois do susto, você começaria a absorver os momentos derradeiros com muito mais intensidade. E faria mais coisas que tem vontade. E faria a sua vida ser mais digna de ser lembrada. E faria valer a pena.

Outro dia sonhei exatamente com isso: eu tinha pouco mais de uma semana de vida. Passado o choque, tratei de fazer um monte de coisas que eu queria fazer, porém vivia adiando. Comecei a dar mais valor ao ‘ser’ do que ao ‘ter’. Comecei a ser mais feliz.

Foi só um sonho, mas foi bem real.

Além da falta de coragem, o que faz a nossa existência ser mera existência é a sensação de que "temos todo o tempo do mundo" e assim acabamos por desperdiçar horas, dias, meses, anos. O filme Jogos Mortais, se baseia nesse argumento.

Saber que a morte é iminente é inspirador. Como bem canta Paulinho Moska, em sua música: “O último dia.”

Meu amor
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria?

Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia?

Meu amor
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria?

Corria pr'um shopping center
Ou para uma academia?
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia?

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria?

Andava pelado na chuva?
Corria no meio da rua?
Entrava de roupa no mar?
Trepava sem camisinha?

Meu amor
O que você faria?
O que você faria?

Abria a porta do hospício?
Trancava a da delegacia?
Dinamitava o meu carro?
Parava o tráfego e ria?

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria?

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria...