Ontem fui a Campinas para participar do COLÓQUIO INTERNACIONAL NIETZSCHE. CRÍTICO DA MODERNIDADE.
Os dois caras mais fudidos de Nietzshe no mundo palestraram: Prof. Dr. Werner Stegmaier, alemão que coordena o centro de pesquisa na Alemanha e o Prof. Dr. Marco Brusotti da Universidade de Berlim. Além das palestras, ouvimos as apresentações das teses de mestrado e doutorado dos alunos da Unicamp (um deles, inclusive, é meu professor). Uns apresentaram em alemão, outros em inglês, outros ainda em italiano. E cada nabada eles tomaram dos doutores alemães!
Disso tudo, duas conclusões:
1- Tem gente que acha maravilhosa aquela palestra que entende-se tudo. Comparece, na verdade, para constatar o seu conhecimento. Isso serve, no máximo, para massagear o ego.
Palestra boa é aquela que você sai se sentindo mal, se sentindo ignorante. Por que? Porque instiga, coloca a pulga atràs da orelha. Você sai louco para estudar mais e mais (tô me sentindo mal até agora)!
2- Se os caras que apresentaram suas teses de mestrado tremeram na base diante dos alemães fudidões e esses caras são meus professores fudidões, eu sou o quê? Estou em que patamar?
É! São situações como essas que nos fazem correr atrás para enriquecer a cada dia o nosso conhecimento.
Valeu.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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2 comentários:
To me sentindo do mesmo jeito até agora também...
Legal. Eu estava lá também. Me senti do mesmo jeito (ainda me sinto).
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