sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Calvin Kein, assim não pode!

Comercial da Calvin Klein é censurado nos USA.
Assistam abaixo e dêem seus pitacos. Abuso ou coerência?

Piercing Studio






A cidade oferece várias possibilidades para vender produtos e ideias. É preciso estar atento, treinar o olhar. Esses pôsteres para um estúdio de piercing são um bom exemplo disso.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Teoria de Quinta (quer dizer, de Primeira)

A inteligência é como um pênis

Hoje, quando comecei a escrever a minha teoria de quinta (e nada de bom saía), eu me lembrei de uma frase sensacional de Rubem Alves. Teólogo, filósofo, psicanalista e educador, Rubem escreveu que a inteligência é como um pênis. Acho a metáfora perfeita, uma teoria de primeira. Tanto que já usei essa citação uma vez, quando fui paraninfo da VI Turma de Publicidade e Propaganda do Barão de Mauá. No discurso, escrevi assim:

Viva com desejo. Deseje muito. Sem desejo, não há vida. Não há nada. Tem um texto lindo do Rubem Alves, grande educador brasileiro, que diz mais ou menos assim. Não se assustem com a comparação, é Rubem Alves quem diz:

“A inteligência é como um pênis. Pois, o que é o pênis? No seu estado normal, é um apêndice ridículo, flácido, que realiza funções excretoras automáticas. Mas, se provocado pelo desejo, ele passa por incríveis metamorfoses que lhe dão a capacidade de ter prazer, de dar prazer e de criar vida. Se não há desejo é inútil que a cabeça lhe dê ordens...

Assim também somos nós. No cotidiano, nos encontramos num estado flácido que é mais do que suficiente para a realização das tarefas rotineiras. Quando, entretanto, somos provocados pelo desejo, crescemos e nos dispomos a fazer coisas ditas impossíveis. Assim viu Fernando Pessoa quando disse "Sinto uma erecção na alma..."

E você, já sentiu?

Para quem tem sensibilidade e gosta de pensar de verdade, acesse sempre o site: www.rubemalves.com.br/

Vale o clique


Tem blog novo na praça. E da melhor qualidade. Criado e produzido pelo ótimos e queridos Fabrício Falcheti, Jonathas Levy, Larissa Dinamarco e Nanda Barros, a proposta é falar de propaganda, tv, cinema, música, artes, livros, enfim, tudo o que "é ótemo".

Acesse http://www.ehotemo.blogspot.com/. Vale o clique. Vale a pena.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas essa imagem inspira? Mande seu post com uma sugestão.
Até segunda, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

Yarn Bombing


Um movimento criado pela americana Magda Sayeg há três anos, vem ganhando adeptos ao redor do mundo. A idéia é bombardear as cidades com trabalhos de arte tricotados e vibrantes, embrulhando com tricô coisas simples, como uma garrafa de cerveja a monumentos públicos e estruturas urbanas. O movimento já se espalhou por países como Holanda, Suécia, Finlândia, Canadá, China, Austrália e Grã-Bretanha.

Essa espécie de grafitti é ousada, inspira e encanta.
Em breve será publicado um livro sobre esta arte.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Para vender piercing


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Com essa foto a Saatchi & Saatchi de Estocolmo vendeu...


East Street. Qualidade insuperável em piercing.

Filosofia de segunda

A criatividade em cena.

Simploriamente, poderíamos dizer que criatividade é imaginação posta em prática.
Mas o que é imaginação?
É a imagem em ação, ou seja, imaginação é dar movimento, criar imagens.
Quanto mais criamos imagens, forjamos situações em nossa cabeça, mais estimulamos a nossa criatividade.
É justamente com esses preceitos que trabalha o professor Valdemar Setzer, um dos mais obstinados críticos dos meios eletrônicos e o seu impacto sobre a educação, principalmente no que tange à televisão.
Segundo ele, a TV é maléfica, principalmente para crianças, pois as imagens chegam prontas, sem induzirem a qualquer esforço mental. A velocidade e o bombardeio constante de imagens impedem que o telespectador desenvolva qualquer tipo de raciocínio. No processo educativo, o aprendizado resulta de uma atividade interior, da associação de idéias, da contextualização daquilo que se aprende. Na TV, as imagens já chegam prontas e não exigem de quem as assiste qualquer esforço de associação, atuando, para o professor, como uma "antítese da educação".
Como a TV deixa a pessoa passiva tanto fisicamente (ações) quanto nos pensamentos, sobram os sentimentos. Tudo o que atinge os sentimentos de maneira emocionalmente forte e agitada é bem transmitido e atrai os telespectadores. Daí a transmissão ( e consequentemente a indução) à violência, desde os desenhos animados (terríveis para crianças, pois apresentam sempre uma caricatura do mundo) até crimes, passando por esportes excitantes ou violentos. Se uma cena bucólica, lenta, carinhosa, for transmitida, os telespectadores achá-la-ão "chata" e vão mudar de canal.

É o contrário do que acontece, por exemplo, na leitura de um romance. Com o livro, a criatividade é estimulada, já que o leitor é que forma as imagens, ao seu modo, ao seu tempo.

O computador também não escapa às criticas do professor, principalmente se usado por crianças.
“ O computadoor força um pensamento algorítmico, isto é, matemático, discreto, expresso por meio de uma lógica simbólica. Isso é altamente prejudicial às crianças, pois é próprio só de adultos. Ele acelera indevidamente o desenvolvimento intelectual das crianças e jovens. Observe-se uma criança usando um computador: ela está numa atitude infantil ou adulta? Como está em meu site: Deixem as crianças serem infantis, não lhes dêem acesso a TV, jogos eletrônicos e computador!"

Obviamente a internet é um grande avanço e uma riquíssima fonte de pesquisa. Mas justamente aí que pode morar o perigo. Se não utilizada com discernimento, a rede, pela facilidade de encontrar o que precisamos, nos exige menos esforço mental e isso pode atrofiar nosso instinto, nosso senso de busca. Além do mais, o relacionamento torna-se frívolo com o uso de bate papos, páginas de relacionamento, etc. Quantos amigos os adolescentes de hoje têm que sequer conhecem pessoalmente?
Isso é problemático à medida que o real e o virtual se misturam, aumentando significativamento a possibilidade de formar pessoas com sérios problemas de socialização.

Na contramão, uma matéria da Revista Veja do ano passado, exalta os beneficios dos meios de comunicação à educação.
Dizia um excerto da matéria: “As últimas descobertas da ciência dizem que o uso desses recursos na medida certa, ao contrário do que se pensava, pode ajudá-los a afiar a inteligência."

O que podemos extrair de tudo isso é que os meios de comunicação, como a maoiria do que existe, tanto podem ser usados para o bem quanto para o desvirtuamento. A TV pode e deve ser um instrumento educacional. Mas a busca brutal pela audiência massiva tem culminado numa programação de baixa qualidade, como reality shows, jornais sensacionalistas e todo tipo de futilidade, que imbecilizam cada vez mais a população.
Mas aí também cabe uma discussão: porque esse tipo de programação angaria tantos espectadores? A TV molda o espectador ou é o reflexo do pensamento da sociedade?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas essa imagem inspira? Mande seu post com uma sugestão.

Até segunda, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A voz do presidente



Obama, o primeiro negro a assumir a maior potência mundial, é reverenciado por sua retórica e suas frases de efeito capazes de emocionar multidões.

Se podemos chamar Obama de rei da retórica, forçosamente temos que nomear um príncipe. Eis o seu nome: Jon Favreau. O redator de apenas 27 é co-autor do discurso de posse do novo presidente americano.

Durante os 18 meses de campanha eleitoral, Fraveau participou da elaboração de todos os textos. Para o discurso de posse, ele participou de reuniões com o presidente eleito para saber o que ele gostaria de dizer em seu primeiro discurso. Depois de tomar nota, o redator e sua equipe entrevistaram historiadores, redatores, estudaram períodos de crise e ouviram discursos de outros presidentes.

Abaixo, o texto na íntegra:

Meus caros concidadãos.

Estou aqui hoje humildemente diante da tarefa que temos pela frente, grato pela confiança que vocês depositaram em mim, ciente dos sacrifícios suportados por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos serviços que prestou à nação, assim como pela generosidade e a cooperação que ele demonstrou durante esta transição.

Quarenta e quatro americanos já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram pronunciadas durante marés ascendentes de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas de vez em quando o juramento é feito entre nuvens carregadas e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu em frente não apenas por causa da visão ou da habilidade dos que ocupavam os altos cargos, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antepassados e leais aos nossos documentos fundamentais.

Assim foi. Assim deve ser para esta geração de americanos.

Que estamos em meio a uma crise hoje é bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma ampla rede de violência e ódio. Nossa economia está gravemente enfraquecida, uma consequência da cobiça e da irresponsabilidade de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar o país para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos, cortados; empresas, fechadas. Nosso sistema de saúde é caro demais; nossas escolas falham para muitos; e cada dia traz novas evidências de que os modos como usamos a energia reforçam nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o desgaste da confiança em todo o nosso país -- um temor persistente de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve reduzir suas perspectivas.

Hoje eu lhes digo que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão resolvidos facilmente ou em um curto período de tempo. Mas saiba disto, América -- eles serão resolvidos.

Neste dia, estamos reunidos porque escolhemos a esperança acima do medo, a unidade de objetivos acima do conflito e da discórdia.

Neste dia, viemos proclamar o fim dos sentimentos mesquinhos e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados que por tanto tempo estrangularam nossa política.

Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras da escritura, chegou o tempo de pôr de lado as coisas infantis. Chegou o tempo de reafirmar nosso espírito resistente; de escolher nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, transmitida de geração em geração: a promessa dada por Deus de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem a oportunidade de perseguir sua plena medida de felicidade.

Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um fato consumado. Deve ser merecida. Nossa jornada nunca foi de tomar atalhos ou de nos conformar com menos. Não foi um caminho para os fracos de espírito -- para os que preferem o lazer ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da riqueza e da fama. Foram, sobretudo, os que assumem riscos, os que fazem coisas -- alguns célebres, mas com maior frequência homens e mulheres obscuros em seu labor, que nos levaram pelo longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade.

Por nós, eles empacotaram seus poucos bens terrenos e viajaram através de oceanos em busca de uma nova vida.

Por nós, eles suaram nas oficinas e colonizaram o Oeste; suportaram chicotadas cortantes e lavraram a terra dura.

Por nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg, na Normandia e em Khe Sahn.

Incansavelmente, esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam até ralar as mãos para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção.

Esta é a jornada que continuamos hoje. Ainda somos a nação mais próspera e poderosa da Terra.

Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando esta crise começou. Nossas mentes não são menos criativas, nossos produtos e serviços não menos necessários do que foram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade continua grande. Mas nosso tempo de repudiar mudanças, de proteger interesses limitados e de protelar decisões desagradáveis -- esse tempo certamente já passou. A partir de hoje, devemos nos reerguer, sacudir a poeira e começar novamente o trabalho de refazer a América.

Para todo lugar aonde olharmos há trabalho a ser feito. A situação da economia pede ação ousada e rápida, e vamos agir -- não apenas para criar novos empregos, mas depositar novas bases para o crescimento. Vamos construir estradas e pontes, as redes elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Vamos restabelecer a ciência a seu devido lugar e utilizar as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seus custos. Vamos domar o sol, os ventos e o solo para movimentar nossos carros e fábricas. E vamos transformar nossas escolas, colégios e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso faremos.
Agora, há alguns que questionam a escala de nossas ambições -- que sugerem que nosso sistema não pode tolerar um excesso de grandes planos. Suas memórias são curtas. Pois eles esqueceram o que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se une ao objetivo comum, e a necessidade à coragem.

O que os cínicos não entendem é que o chão se moveu sob eles -- que as discussões políticas mofadas que nos consumiram por tanto tempo não servem mais. A pergunta que fazemos hoje não é se nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas se ele funciona -- se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, tratamentos que possam pagar, uma aposentadoria digna. Quando a resposta for sim, pretendemos seguir adiante. Quando a resposta for não, os programas terminarão. E aqueles de nós que administram os dólares públicos terão de prestar contas -- gastar sabiamente, reformar os maus hábitos e fazer nossos negócios à luz do dia -- porque somente então poderemos restaurar a confiança vital entre uma população e seu governo.

Tampouco enfrentamos a questão de se o mercado é uma força do bem ou do mal. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é inigualável, mas esta crise nos lembrou de que sem um olhar vigilante o mercado pode sair do controle -- e que uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho de nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade de estender oportunidades a todos os corações dispostos -- não por caridade, mas porque é o caminho mais certeiro para o nosso bem comum.

Quanto a nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a opção entre nossa segurança e nossos ideais. Nossos pais fundadores, diante de perigos que mal podemos imaginar, redigiram uma carta para garantir o regime da lei e os direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Aqueles ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abandoná-los em nome da conveniência. E assim, para todos os outros povos e governos que nos observam hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de toda nação e de todo homem, mulher e criança que busque um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar novamente.

Lembrem que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com sólidas alianças e convicções duradouras. Elas compreenderam que somente nossa força não é capaz de nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Pelo contrário, elas sabiam que nosso poder aumenta através de seu uso prudente; nossa segurança emana da justeza de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades moderadoras da humildade e da contenção.

Somos os mantenedores desse legado. Conduzidos por esses princípios mais uma vez, podemos enfrentar essas novas ameaças que exigem um esforço ainda maior -- maior cooperação e compreensão entre as nações. Vamos começar de maneira responsável a deixar o Iraque para sua população, e forjar uma paz duramente conquistada no Afeganistão. Com antigos amigos e ex-inimigos, trabalharemos incansavelmente para reduzir a ameaça nuclear e reverter o espectro do aquecimento do planeta. Não pediremos desculpas por nosso modo de vida, nem vacilaremos em sua defesa, e aos que buscam impor seus objetivos provocando o terror e assassinando inocentes dizemos hoje que nosso espírito está mais forte e não pode ser dobrado; vocês não podem nos superar, e nós os derrotaremos.

Pois sabemos que nossa herança de colcha de retalhos é uma força, e não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus -- e de descrentes. Somos formados por todas as línguas e culturas, saídos de todos os cantos desta Terra; e como provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos daquele capítulo escuro mais fortes e mais unidos, só podemos acreditar que os antigos ódios um dia passarão; que as linhas divisórias logo se dissolverão; que, conforme o mundo se tornar menor, nossa humanidade comum se revelará; e que a América deve exercer seu papel trazendo uma nova era de paz.

Ao mundo muçulmano, buscamos um novo caminho à frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Para os líderes de todo o mundo que buscam semear conflito, ou culpam o Ocidente pelos males de sua sociedade -- saibam que seu povo os julgará pelo que vocês podem construir, e não pelo que vocês destroem. Para os que se agarram ao poder através da corrupção e da fraude e do silenciamento dos dissidentes, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas que lhes estenderemos a mão se quiserem abrir seu punho cerrado.

Aos povos das nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para fazer suas fazendas florescer e deixar fluir águas limpas; alimentar corpos famintos e nutrir mentes famintas. E para as nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais suportar a indiferença pelos que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nas consequências. Pois o mundo mudou, e devemos mudar com ele.

Ao considerar o caminho que se desdobra a nossa frente, lembramos com humilde gratidão daqueles bravos americanos que, nesta mesma hora, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, assim como os heróis caídos que repousam em Arlington sussurram através dos tempos. Nós os honramos não só porque são os guardiões de nossa liberdade, mas porque eles personificam o espírito de servir; a disposição para encontrar significado em algo maior que eles mesmos. No entanto, neste momento -- um momento que definirá uma geração -- é exatamente esse espírito que deve habitar em todos nós.

Pois por mais que o governo possa fazer e deva fazer, afinal é com a fé e a determinação do povo americano que a nação conta. É a bondade de hospedar um estranho quando os diques se rompem, o altruísmo de trabalhadores que preferem reduzir seus horários a ver um amigo perder o emprego, que nos fazem atravessar as horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro para subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de um pai a alimentar seu filho, o que finalmente decide nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende nosso sucesso -- trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo -- essas são coisas antigas. São coisas verdadeiras. Elas têm sido a força silenciosa do progresso durante toda a nossa história. O que é exigido de nós hoje é uma nova era de responsabilidade -- um reconhecimento, por parte de todos os americanos, de que temos deveres para nós mesmos, nossa nação e o mundo, deveres que não aceitamos resmungando, mas sim agarramos alegremente, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos em uma tarefa difícil.

Esse é o preço e a promessa da cidadania.

Essa é a fonte de nossa confiança -- o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto.
Esse é o significado de nossa liberdade e nosso credo -- a razão por que homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as fés podem se unir em comemoração neste magnífico espaço, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, talvez não fosse atendido em um restaurante local hoje pode se colocar diante de vocês para fazer o juramento mais sagrado.

Por isso vamos marcar este dia com lembranças, de quem somos e do longo caminho que percorremos. No ano do nascimento da América, no mês mais frio, um pequeno bando de patriotas se amontoava junto a débeis fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital fora abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado de nossa revolução era mais duvidoso, o pai de nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas para o povo:

"Que seja dito ao mundo futuro ... que na profundidade do inverno, quando nada exceto esperança e virtude poderiam sobreviver ... que a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, avançaram para enfrentá-lo".

A América, diante de nossos perigos comuns, neste inverno de nossa dificuldade, vamos nos lembrar dessas palavras atemporais. Com esperança e virtude, vamos enfrentar mais uma vez as correntes geladas, e suportar o que vier. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que quando fomos testados nos recusamos a deixar esta jornada terminar, não viramos as costas nem vacilamos; e com os olhos fixos no horizonte e com a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Esta semana o Brasil é o futuro



Iniciou a poucos instantes em São Paulo a maior festa mundial da internet: a Campus Party.
Em seu segundo ano realizada no Brasil, a Campus Party é um encontro anual, realizado desde 1997, inicialmente na Espanha, que reúne durante sete dias milhares de participantes com seus próprios computadores procedentes de diversos países, com a finalidade de compartilhar curiosidades, trocar experiências e realizar todo tipo de atividades relacionadas a tecnologia, a cultura digital e ao entretenimento em rede, ou seja, é o maior evento de inovação tecnológica e entretenimento eletrônico em rede do mundo.
Todos que participam buscam as últimas novidades tecnológicas, a troca livre de conteúdos e o compartilhamento de experiências ligadas ao mundo digital.
O público é, em sua maioria, composto por líderes de comunidades on line extremamente ativas, com enorme poder de formar opinião e criar tendências.
O evento vai até o dia 25 de janeiro, no Centro Imigrantes-SP.
Obtenha maiores informações aqui.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Com essa foto a Brand Curry, da Índia fez...


... uma campanha contra o feticídio feminino naquele país.

Conceito: Em breve haverá uma sociedade sem mulheres.
Assina: "Stop female foeticide"

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Teoria de Quinta

Networking é o entrave para o desenvolvimento do mundo

Networking faz bem para mim. Networking faz bem para você. Mas para o mundo não faz bem não. É bom para o indivíduo, mas é péssimo para o coletivo.

Graças à sua rede de relacionamentos um bando de incompetentes assume cargos importantes em empresas públicas e privadas. Com isso, muitos projetos, atividades e trabalhos não saem como deveriam. É lamentável.

Seja sincero: quantas pessoas sem talento e competência você conhece que foram contratadas ou promovidas pelo simples fato de terem um bom círculo de amigos e/ou contatos? Eu conheço inúmeras. É a prática do QI (quem indica) que fala mais alto.

Diante do incontestável, eu nem vou me alongar mais. Apenas reforçar que o networking é o entrave para o desenvolvimento do mundo. Sem o networking, acredito, teríamos um mundo mais justo e amigável. Por mais contraditório que isso possa parecer.

Sobre networking leia mais em:
http://vocesa.abril.uol.com.br/edi29/max138.shl

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Com essa foto dá pra vender o quê?


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Blafs Blum Brigs 2009



Pois é gente boa, há poucos instantes teve início mais um BBB.

Muita gente já deve estar comentando quem será que vai vencer, quem são as gostosas da casa etc.

Mas talvez a maioria das pessoas nunca parou pra pensar de onde veio o nome do programa.

O termo Big Brother surgiu devido ao romance escrito pelo inglês Eric Arthur Blair, sob o pseudônimo de George Orwell, intitulada Nineteen Eighty-Four (1984).
No romance, escrito em 1948, o “Big Brother” (“Grande Irmão”), ou seja, o Estado, vigiava constantemente todas as pessoas da sociedade, através das teletelas (televisores instalados em todas as residências, sem a opção de desligar, com uma câmera de vigilância embutida, que na medida em que transmitiam a programação oficial do governo, simultaneamente, filmavam o que acontecia em frente ao aparelho), governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes.
O próprio Estado se apropriou disso utilizando propagandas com a frase: "o Grande Irmão está te observando" ("Big Brother is watching you"), conseguindo assim ser onipresente, criando a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim, com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada.

Anos mais tarde, mais precisamente em 1999, John de Mol, um executivo da TV holandesa, sócio da empresa Endemol, teve a idéia de criar um Reality Show, inspirado na obra de Orwell, onde pessoas comuns seriam selecionadas para conviverem juntas dentro de uma mesma casa, vigiadas por câmeras, 24 horas por dia.

Logo em seguida (2002), graças a Rede Plim Plim de manipiiiiiiiiiiiiiilação, teve início a versão brasileira, claro não podíamos ficar de fora né gente?

E tem gente que diz que o BBB é apenas um programa de entretenimento.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

HQ inspira.


Fuçando na net encontrei o blog do Adão (muitas risadas).

Filme da Semana: NA NATUREZA SELVAGEM


O que faz um cara recém-formado, com total possibilidade de uma carreira promissora à frente, largar tudo para viver, sozinho, em contato com a natureza? A resposta está no filme “Na Natureza Selvagem”. Tem um porquê sim. E é muito convincente.

Baseado na história real de Christopher McCandless , roteirizado e dirigido por Sean Penn, estrelado por Emile Hirsch e tendo como trilha sonora canções na voz de Eddie Vedder, do Pearl Jam (veja post abaixo), a história do filme é belíssima. Libertadora.

Desde que li um artigo sobre o filme, fiquei louco para assisti-lo. Neste fim de semana, finalmente, eu consegui. Repleto de frases inspiradoras, fiz questão de guardar três:

“Se admitirmos que a vida humana pode ser regida pela razão está destruída a possibilidade de vida.”

“Está errado pensar que a alegria da sua vida tem sua principal fonte nas relações humanas. Deus a colocou à nossa volta. Ela está em tudo. Tudo o que podemos vivenciar”

“A felicidade só é de verdade quando compartilhada.”

Se você ainda viu esse filme, corra. É obrigatório. Depois compartilhe-o com alguém.

Guaranteed - Canção do Filme "Na Natureza Selvagem"


De Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam. Tocante.

- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Canção Original.

- Indicada ao Grammy de Melhor Canção Original.

Com essa foto dá pra vender...


Van Gogh Museum Cafe.

Genial. Realmente uma foto bem original para um cliente bem específico. Daí a dificuldade de ter idéias, de fazer "associações" simples e naturais com ela.

Quarta-feira tem outra foto. Mais inspiradora, vamos ver. Até lá!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sites de agências, sites para se inspirar

Dicas do Bruno Trocoli. Valeu, Bruno!

Estilo de blog moderno:
http://www.f-i.com/

Desenvolvem trabalhos para Windows Vista:
http://www.after10studios.com/

Essa empresa produziu o site da Almap:
http://www.sapien.com.br/

Doido, futurista e bem feito pra caraleo:
http://www.birdman.ne.jp/

Site bem direto e simples:
http://www.wonderingboys.com/

Site Belga com ilustrações simples e de bom gosto:
http://www.duboismeetsfugger.com/

Site com cara de "varejo moderno" (na minha opinião):
http://www.thesedays.com/en/index.html

Site MEDONHO:
http://www.thelotuseater.com/

O site Underground:
http://www.conclaveobscurum.ru/

Site com linguagem de blog de uma Agência da Dinamarca:
http://www.jahallo.dk/

Não clique!
http://www.dontclick.it/

Site da agência recordista de prêmios no The FWA:
http://www.bigspaceship.com/

Estudio de Design Francês:
http://www.soleilnoir.net/

Diagramação genial de um agência da Suécia:
http://www.b-reel.com/

Agência Americana do James Bond (hahah):
http://www.wa007.com/

Me lembra VAREEEEJOOOO:
http://www.fuelindustries.com/

Agência Polonesa:
http://www.k2.pl/Site "

"Fashion" de uma Agência Koreana:
http://www.braunston.co.kr/

Mais direto impossível. Agência Chinesa:
http://www.pillandpillow.com/

Macacos Holandeses:
http://www.mediamonks.com/

Navegação muito diferente, desenvolvida por empresa Russa:
http://www.brandstudio.ru/safandula/

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Com essa foto dá pra vender o quê?


Quais associações criativas dá para fazer usando essa imagem? Dá para vender qual produto, serviço, marca?

Mostre sua criatividade, mande seu post com uma sugestão. Até segunda, a gente publica o anúncio original. Até lá. Abraços!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Você tem que encontrar o que você ama


Íntegra do discurso de Steve Jobs, o criador da Apple, para os formandos de Stanford

Para o meu primeiro post de 2009, um ano de crise e etc e tal, eu me lembrei desse texto pra lá de inspirador. Não é novo. Mas tem tudo a ver como o ano novo, se é que vocês me entendem. Abraços!

Por Steve Jobs, o criador da Apple, na Stanford

Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei?Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: "Apareceu um garoto. Vocês o querem?" Eles disseram: "É claro." Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes.Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquele época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante. Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa - sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.

Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação - o Macintosh - e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa.Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.

Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último". Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?" E se a resposta é "não" por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas - que é o código dos médicos para "preparar para morrer". Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: "Continue com fome, continue bobo". Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos. Obrigado.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Salve pessoas.
Após duas semanas de festejos, estamos de volta com muita coisa bacana.
Pra começar, a arte do corpo vende?

Philip Hitchcock, um multifacetado artista e escultor americano, reconhecido por sua variedade de técnicas, vêm fazendo grande sucesso por suas exclusivas esculturas utilizando modelos humanos.
Hitchcock possui uma clientela internacional. Suas imagens, na grande maioria formadas por corpos masculinos em situações polêmicas, são vistas diariamente em filmes e comerciais de tv.
Apesar do “clone humano”, o resultado fascina.



Veja abaixo como o artista faz suas esculturas: