Eles são lindos, fofos, "cute-cute". Por isso, a propaganda não cansa de explorá-los. São usados em diversos produtos: dos destinados às mães aos mais inusitados, para vender pilhas, por exemplo.
Gosto.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Anúncios com bebês
sexta-feira, 23 de abril de 2010
O que 30 escritores famosos diriam no twitter
Recebi por e-mail hoje. Não cito a fonte porque não sei. Mas é massa!
Shakespeare: Existem uns scripts podres no reino do Twitter.
Homero: Canta, oh, musa, a fúria de Aquiles. Mas seja breve, por favor.
Joyce: Ulysses (via @homero) http://migre.me/I7D
Kafka: O Twitter me faz sentir como um inseto repugnante
Dostoiévski: Se o Twitter existe, então tudo é possível
Mário Quintana: Eles passarão. Você, passarinho
Jorge Luis Borges: O Twitter é um jardim de caminhos que se bifurcam.
Melville: Chama-me de Ismael_Moby123
Carlos Drummond de Andrade: Tinha um tweet no meio do caminho. No meio do caminho tinha um tweet.
Mário de Andrade: Ai, que preguiça do Twitter.
Machado de Assis: @verme Ao primeiro que roeu minhas tripas dedico este tweet.
Nietzsche: O Twitter está morto.
Décio Pignatari: Beba Twitter. Babe Twitter.
Antoine de Saint-Exupery: Você é responsável por aquele a quem retribuiu o follow.
Paulo Coelho: O Twitter conspira a seu favor.
Vinicius de Moraes: Que seja infinito enquanto sucinto.
Clarice Lispector: Não se preocupe em entender. Twittar ultrapassa qualquer entendimento. Nabokov: follow lolita Orwell: O @grandeirmao começou a me seguir.
Virginia Woolf: @MrsDalloway compre vc as flores.
Daniel Defoe: RT @crusoe Vou chamá-lo de @sextafeira ou @sexta_feira. Não sei ainda. Fernando Pessoa: #followfriday @albertocaeiro @alvarodecampos @ricardoreis @bernardosoares
Chuck Palahniuk: A primeira regra do Clube do Twitter é: ninguém fala sobre o Clube do Twitter.
Sófocles: @edipo Pior cego é o filho que não quer ver.
Freud: follow sofocles follow edipo
Jung: unfollow Freud
Alexandre Dumas: Um twitter por todos e todos twitters por um
Pablo Neruda: Confesso que twittei.
Stevenson: RT @DrJekill o @mrhyde acaba de chegar. tenho que ir
Tolkien: Um tweet para todos governar…
Frases para inspirar
Poucos homens pensam, embora todos queiram ter opiniões. (Berkeley)
A escola não deveria ensinar pensamentos. Deveria ensinar a pensar. (Kant)
Há pessoas que temem utopias. Eu temo a falta delas. (Prigogine)
terça-feira, 20 de abril de 2010
Precisamos de métricas mais confiáveis, ah, precisamos
Desde a época em que eu era aluno (e olha lá, lá se vão mais de 20 anos!), a propaganda vivia sendo fragilizada por conta da falta de garantia de retorno do investimento do cliente. Falta de garantia? Sim, claro, quem poderia com absoluta certeza precisar a quantidade de pessoas atingidas por determinada peça? E mesmo se pudesse saber com exatidão o número de gente impactada como saber que essa gente tomaria uma atitude favorável de compra?
Bem, as coisas evoluíram muito em 20 anos. Surgiram novas ferramentas de mídia, mais investimento em pesquisa e assim a propaganda ficou mais objetiva e científica: "estamos atingindo 12 milhões, setecentos e vinte e seis mil pessoas com 400 GRP e frequência média de 3,3 exposições, o que nos dá segurança de dizer que 412 pessoas irão para a sua loja e farão uma compra média de R$ 192,30. Bom, né?"
Bom seria se fosse verdade. Acontece que as coisas não evoluíram a tal ponto. Pelo contrário, o panorama de caos e falta de certeza sobre retorno ficou maior com a chegada de novas mídias, redes sociais e o escambau. Todos (anunciantes, veículos, publicitários) estão imensamente preocupados com essa mídia mais complicada e fragmentada.
Como atingir meu público-alvo? Como atingir meu público-alvo? Esse mantra ecoa por todo o lugar. Junto com outro, tão repetitivo quanto: Precisamos de métricas mais confiáveis, precisamos, ah, precisamos. De métricas mais confiáveis, entende?
Enquanto isso cada vez menos gente assiste TV.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Filosofia de segunda
EDUCAÇÃO: A EMERGÊNCIA DE UM NOVO PARADIGMA
Muitos pensadores afirmam que estamos vivendo um período paradoxal de transição: já conseguimos, em certo sentido, conceber a realidade como algo complexo e que, portanto, requer um pensamento abrangente, entretanto, essa complexidade ainda não foi incorporada em grande parte da ciência, na sociedade e na educação.
Remontemos a origem desse modelo racional fragmentador e dominador que ainda cerceia o homem:
Várias correntes formam a base do pensamento ocidental moderno, dentre elas a Revolução Científica, o Iluminismo e a Revolução Industrial. Em meados do século XVI, a visão de um mundo orgânico, vivo e espiritual, presente na medievalidade, começou a ser substituída pela noção de mundo-máquina. O homem foi colocado como senhor do universo e, pela ciência, poderia e deveria dominar a natureza. Francis Bacon, com seu método de investigação científica que procurava descrever a natureza matematicamente e Galileu Galilei, pai do experimentalismo científico que substituiu a argumentação lógica da dialética formal pela observação dos fatos em si, são grandes expoentes da formação do pensamento moderno. Contudo, duas figuras merecem mais atenção: René Descartes e Isaac Newton. Descartes, patrono do racionalismo, cindiu o homem em corpo e mente e instaurou a superioridade da mente sobre o físico; o culto ao intelecto em detrimento à sensibilidade que vem gerando profundas patologias sociais. Newton, por sua vez, concebeu o universo como um sistema mecânico que funciona de acordo com leis físicas e matemáticas imutáveis. Esse determinismo universal deu origem à idéia de que, para compreender o real, seria preciso dominar e transformar o mundo pela técnica. Técnica esta que serviu de base para a Revolução Industrial, que aumentou desmesuradamente o poder do homem sobre a natureza e automatizou o trabalho humano.
A Ciência Clássica amarrou-nos aos sentidos; mutilou-nos, dividindo-nos em duas substâncias distintas; cegou-nos para o todo ao priorizar as partes; desprezou a qualidade ao enaltecer a quantidade; ignorou as interações entre os indivíduos, entre a ciência e a sociedade, entre a técnica e a ética. O homem alienou-se da natureza.
Obviamente, seria leviandade negar que o desenvolvimento da ciência trouxe e traz grandes benefícios para a humanidade. Entretanto, não podemos deixar de sublinhar o outro lado: ele provocou uma significativa perda em termos de sensibilidade, estética e valores.
Na área educacional, especificamente, as influências do pensamento cartesiano-newtoniano ainda são significativamente negativas. Continua-se gerando padrões de comportamento preestabelecidos, com base num sistema que não suscita questionamento e reflexão. Pelo contrário, faz aceitar a autoridade e ter como metas a certeza e a verdade absoluta. Continuamos limitando nossas crianças ao espaço reduzido de suas carteiras, silenciando suas falas, reduzindo sua criatividade e sociabilidade. Oferecemos folhas quadriculadas para que os seus desenhos saiam mais “certos” e aplicamos provas de múltiplas escolhas. Em vez de processos interativos para a construção do conhecimento, continuamos exigindo memorização, repetição e cópia. Castramos a espontaneidade e o ímpeto criativo. A escola é submetida a controles rígidos, um sistema hierárquico que castra e domestica. Uma escola que divide o conhecimento em assuntos, especialidades, fragmentando o todo. Os currículos são rígidos, baseados na eficiência e calibrados pela mensuração que continua separando ganhadores e perdedores. O professor é o detentor do saber, o transmissor de informação e o aluno uma tábua rasa. O conteúdo e o produto são mais importantes que o processo de construção do conhecimento. A avaliação privilegia a capacidade de memorização do que foi “empurrado goela abaixo” ao invés do processo criativo. O diploma é o símbolo de coroamento de um ciclo de estudos; o símbolo do “final da linha”, do objetivo alcançado.
Mesmo a tecnologia informacional na educação dissemina a fragmentação. Os computadores e os materiais áudio-visuais continuam sendo máquinas de ensinar, transmitindo conteúdo sem um processo reflexivo.
Como escapar desse modelo?
Precisamos fugir do modelo cartesiano-newtoniano, fragmentado, descontextualizado, que concebe o ser humano como máquina. Precisamos romper com o paradigma moderno, iniciar um processo de mudança conceitual, um repensar.
Um primeiro e grande passo foi dado pela assimilação da Teoria da Evolução de Darwin. Uma nova lente para enxergar o universo que passou a ser descrito como um sistema em permanente mudança. Outros conceitos como do da termodinâmica e da entropia, que desconstroem a rigidez da física newtoniana, também são relevantes nesse cenário de transição. Mas foi com teoria quântica e, principalmente com Einstein (com a teoria da relatividade) que o paradigma da ciência moderna começou a desmoronar. Para se ter uma idéia da mudança, a própria existência da matéria não é mais dada como certa, apenas apresenta uma tendência probabilística de existir. Heisenberg descobriu que o simples fato de se observar as partículas já interfere nelas. Observando um evento o observador “perturba” a situação. Assim, podemos dizer que não conhecemos do real senão o que nele introduzimos e que a distinção entre sujeito e objeto é muito mais complexa do que se imaginava.
A partir do século XX, o universo passa a não mais ser concebido como um relógio. Há irracionalidade; há caos. Em vez de algo estático, temos um sistema plenamente ativo. Essa leitura introduz uma criatividade constante na natureza; leva-nos a aprender a respeitar outras culturas, outros questionamentos.
Tais concepções deram origem a um critério chamado “pensamento em processo”, ou seja, tudo é fluxo, tudo está em constante mutação, inclusive o pensar que não pode ser concebido como absoluto, definitivo. Daí deriva-se a noção de “conhecimento em rede”: de uma base estruturada em blocos fixos, constituída de leis fundamentais, passamos para o conhecimento no qual tudo está interligado. No velho paradigma acreditava-se que as descrições científicas eram objetivas, independentes do observador humano; na mecânica quântica, o ato de observação altera a natureza do objeto. No velho paradigma, a ciência poderia alcançar a certeza absoluta; agora, a pesquisa cientifica está assentada sob formas de teorias transitórias calcadas em probabilidades, um modo de olhar para o mundo e não uma forma de conhecê-lo na realidade. Além do mais, a ordem não é mais um imperativo. Para que haja criatividade é preciso haver perturbações, turbulências que estimulem uma reação do organismo em relação ao meio ambiente.
Mas como estabelecer uma relação entre essas noções e a reflexão educacional? Como esses novos fundamentos poderão trazer mudanças significativas para a educação vigente?
Transferir para a área social-educacional os princípios decorrentes do novo paradigma científico é extremamente difícil. Questões políticas e metodológicas estão envolvidas. Assim, coexistem propostas pedagógicas que reconhecem a educação como um sistema aberto e concebem o ser humano em sua multidimensionalidade, e propostas antigas que ainda concebem a educação de uma forma fechada, estanque, destinada a uma população amorfa.
À luz do novo paradigma, uma nova postura de planejamento em educação terá de envolver uma percepção global da realidade a ser transformada. Embora nos discursos governamentais e administrativos essa necessidade esteja embutida, na prática isso está longe de ser realidade. Essa nova leitura pressupõe um novo estilo de diagnóstico, procedimentos metodológicos que permitam apreender o real em suas múltiplas dimensões.
Do ponto de vista das relações pedagógicas, a epistemologia construtivista apresenta um modelo que, além de resgatar a importância dos pólos da relação, conquista uma dinâmica própria no processo de conhecimento. Podemos vislumbrar isso na obra de Paulo Freire, de Gramsci, de Vygotsky, etc. Grande importância tem a epistemologia genética de Piaget ao reconhecer que o desenvolvimento cognitivo é um processo dialético-probabilísito resultante da interação entre o organismo e o meio, em que tudo está em construção e reconstrução. E ainda que o conhecimento não se origina na percepção, mas na ação dos sujeitos, resulta da interação entre sujeito e objeto.
O pensamento sistêmico, o conceito de auto-organização, as estruturas dissipativas e o conhecimento compreendido como processo, trazem em seu bojo implicações significativas para a educação, enxergando-a como um sistema aberto, no qual existam diálogos, interações, transformações. Sob esse enfoque, o currículo é algo que está em constante processo de negociação e renegociação entre alunos, professores e instâncias administrativas. É um currículo em ação. O professor aceita o indeterminado, as incertezas e aprende a conviver com isso, a usar o imprevisto como ferramenta de ensino.
A educação deve colaborar para catalisar em cada aprendiz a busca de sua própria natureza, a descoberta de sua identidade una para que, conhecendo a si mesmo, os alunos possam desenvolver a capacidade de reflexão e consciência. Para transformar o mundo é preciso, primeiramente, compreender a si mesmo. Para isso, deve criar ambientes de aprendizagem nos quais as atenções estejam voltadas para o resgate do ser humano, ambientes que favoreçam a mobilização dos recursos internos dos indivíduos. Essa nova visão de mundo implica uma necessária mudança de valores, que vai da competição para a cooperação, da quantidade para a qualidade, do consumismo para a conservação. Ambientes que extrapolem as questões pedagógicas. Criando esses novos ambientes educacionais estaremos construindo futuros ambientes sociais e culturais que prezem pela evolução humana.
Referência bibliográfica: " MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente"
sexta-feira, 16 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Aproximando pessoas
Comercial que compõe a campanha institucional da Eletrobraz, criada pela agência Abelha Rainha